segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Você enxerga bem sua vida?

Desde quando reencarnamos vamos aprendendo a perceber a vida de forma unilateral, ou seja, vemos apenas uma parte das coisas como explica o benfeitor Aniceto no livro Os Mensageiros, página 77: “Quando na carne, somos muitas vezes inclinados a verificar tão somente os efeitos, sem ponderar as origens. No mendigo, vemos apenas a miséria; no enfermo, somente a ruína física. Faz-se indispensável identificar as causas.” Por conta do condicionamento de ver parcialmente as coisas, temos a impressão que vemos a realidade. Assim, a outra parte vai ficando cada vez mais distante ou esquecida. Por conta disso a mente processa automaticamente apenas uma parte dos acontecimentos:

no filho rebelde os pais veem apenas a criança sem limites, desobediente...
na doença o foco limita-se ao incomodo da dor
na subprofissão o olhar recai sobre a exploração do empregador
na carência afetiva a culpa é dos outros que não veem as qualidades do carente
na gestação que não vinga justifica-se com as condições orgânicas

Com esse olhar parcial parece que somos submissos às circunstâncias imprevistas, elas vão se desenrolando desordenadamente e nos arrastando. Precisamos superar a visão unilateral, aprendendo a observar, a olhar, a perceber de forma integral para que as coisas tenham sentido.

1. o filho rebelde de hoje não é a pessoa que foi prejudicada ou desrespeitada no passado?
2. a doença não é o resultado do mal-uso do corpo?
3. a pessoa irrealizada na profissão não é o empregador désposta de ontem?
4. o carente afetivo de agora não é a pessoa insensível que brincava com o sentimento alheio?
5. o casal frustrado em serem pais não são os autores de abortos do passado?

A vida não começou agora e não estamos acabados, prontos, somos seres multiexistenciais, imortais. A vida de hoje é a continuação de outras etapas reencarnatórias, como será a base para vidas futuras. Trazemos conquistas do passado que se apresentam em forma de aptidão/capacidade e tendência/inclinação. As qualidades inatas são conquistas anteriores que podem ser aperfeiçoadas, os transtornos e doenças congênitas, são heranças dos desatinos do passado.
Os acontecimentos não são fortuitos, obedecem a Lei de Causa e Efeito. Assim, nossas ações geram consequências que reverberam em nós mesmos e no meio social, a fim de aprendermos com nossos feitos bons ou ruins, para melhorar, qualificar nossas ações – enfim EVOLUIR sempre!


Referente aos 5 exemplos de ligação entre vidas passadas e a vida presente, mostrando a manifestação da Lei de Causa e Efeito, compreendemos, também, que nossas atitudes atuais negligentes podem precipitar tais ocorrências. No entanto, em muitos casos as dificuldades vão se manifestar desde tenra idade, evidenciando que são heranças de vidas anteriores.