Você já teve dor de dente latejante ou cólica
renal? Quando você está com dor, como fica sua disposição geral? Provavelmente
comprometida, não é? Agora transfira a dor física para o âmbito psicológico, a
tradução da dor na área psicológica é sofrimento, conflito, transtorno, confusão
podemos sintetizá-lo como comportamento neurótico. Portanto, uma pessoa
neurótica está um pouco alterada internamente com sentimentos confusos,
incertezas, medos, etc. Neste estado ela faz uma leitura de sua vida e do seu
entorno consoante sua perturbação, quase tudo vai parecer mais difícil. A
pergunta que se faz é: o que é mais complicado o mundo ou o modo pessoal
de ver a vida? A propósito a psicóloga positiva Barbara L. Fredrickson, no seu
livro Positividade, página 28 afirma: “ao contrário das emoções negativas, que
limitam as ideias sobre ações possíveis, as emoções positivas ampliam o
julgamento sobre elas, abrindo nossa consciência para uma ampla gama de
pensamentos e ações. Por exemplo, a alegria desperta a necessidade de brincar e
ser criativo. O interesse estimula a exploração e o aprendizado, enquanto a
serenidade nos leva a apreciar as circunstâncias e integrá-las a uma nova visão
de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.”
Alimentar ressentimento, ódio, indiferença,
provocar os outros, ver o lado negativo da vida é complicar-se bastante,
gerando uma série de tormentos psicológicos, físicos, espirituais e sociais. A
pessoa acaba se auto-obsediando pelas fixações doentias, facilitando a atuação
do obsessor espiritual.
Quando o Espiritismo propõe os bons pensamentos,
as boas leituras, a paciência, o perdão, o amor, etc., não o faz para nos
tornar “bonzinhos”, mas para sermos equilibrados, lúcidos, amistosos,
confiantes, alegres, otimistas, enfim caminhar para o amadurecimento,
descomplicando e facilitando a existência.
Realmente, nós ainda poderemos ter a mania de complicar a vida. Penso que o nosso orgulho seja a principal causa disto. Mas seguimos, aprendendo a viver, vivendo. Um abraço Mário.
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