Mostrando postagens com marcador Manoel P. de Miranda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Manoel P. de Miranda. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Auto-obsessão

Allan Kardec falou sobre auto-obsessão?

Revista Espírita 1862:
Releva dizer ainda que a gente muitas vezes responsabiliza os Espíritos estranhos por maldades de que não são responsáveis. Certos estados mórbidos e certas aberrações, que são atribuídas a uma causa oculta, são, por vezes, devidas exclusivamente ao Espírito do indivíduo. As contrariedades frequentes concentradas em si próprio, os sofrimentos amorosos, principalmente, tem levado ao cometimento de muitos atos excêntricos, que erradamente são levados à conta de obsessão. Muitas vezes a criatura é seu próprio obsessor.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Sofrimento sem Diagnóstico


Muitas pessoas fazem um calvário intérmino nos consultórios médicos e psicológicos, buscando tratamentos para sofrimentos que nem sempre são diagnosticados. Essas ocorrências são conhecidas pelos profissionais da saúde. É desconcertante escutar do especialista que o paciente não tem nenhuma doença, e este alegar que sofre.
A ciência ainda não alcança o Espírito imortal, multiexistencial; não conhece o períspirito; nem atina que nossa sociedade física interage com  sociedade extrafísica, relação esta que reflete no comportamento pessoal e social. A relação entre o mundo físico e o extrafísico se dá por meio da faculdade humana chamada mediunidade, definida por Allan Kardec da seguinte forma: “Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem.”1
Uma pessoa não é consequente, exclusivamente, da genética e do ambiente. É originário de uma longa trajetória evolutiva transitada em todas as culturas, etnias, gênero e diversos papéis socias... A personalidade de hoje é a síntese dessa história multimilenar.
As conquistas e desacertos das vidas anteriores refletem na personalidade atual, através de qualidades, culpas, conflitos pessoais e interpessoais. Determinados transtornos são heranças de erros passados. Inimigos “gratuitos” que nos perseguem sem causa atual, são desafetos do passado. Essas heranças do pretérito são, muita vez, os tormentos atuais ocultos.
No livro Reencontro com a Vida, o espírito Manoel P. de Miranda lista algumas enfermidades não alcançadas no exame médico e esclarece o porquê. Diz ele: “Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas.”2 A seguir o benfeitor relaciona as enfermidades físicas e psicológicas:

Área física: “dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese –; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. ” idem

Área psicológica: “ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais — sombras e vultos, vozes e toques — que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos — encarnado e desencarnado — se viram envolvidos.” idem

Observe se você sofre padecimentos não detectados pelos profissionais de saúde, faça uma leitura de tal situação à luz do Espiritismo que elucida: “Coisa alguma acontece fora das Leis Cósmicas e das necessidades de evolução.” Portanto, veja como indicativo de equívocos do passado que pede reparação por meio da prática do amor. Praticar o amor é acordar para a vida!


Referências:
1. Kardec, A. O Livro dos Médiuns. Tradução J. H. Pires. Lake. cap. 14, item 159. 1991
2. Miranda, M. P. de., espírito. Reencontro com a Vida, página 70. Divaldo P. Franco, médium. Editora Leal. 2006
3. Angelis, J., espírito. Diretrizes para o Êxito, página 89. Divaldo. P. Franco, médium. Editora Leal. 2004.

Mario Mas


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Equilíbrio - desequilíbrio

A expressão brincar com fogo quer dizer que quem brinca com fogo pode se queimar. Racionalmente alguns, superficialmente outros, dizem não querer se queimar. Mas, sem perceber, ou percebendo, muitos, lá estão às voltas com o fogo.

O Espírito Manoel P. de Miranda diz que “É muito diáfana a linha divisória entre a sanidade e o desequilíbrio mental.”1 É muito sutil o movimento de um para outro estado. No Planeta de expiação e prova, adotamos comportamentos inadequados como se fossem “normais”. Por exemplo, muitas pessoas justificam que a lamentação é um meio de colocar para fora o que a incomoda. Parece inocente e sem consequências. No entanto, não é o que pensa os benfeitores espirituais. No livro Nosso Lar, o benfeitor Clarêncio depois de ouvir André Luiz lamentar-se de sua condição de recém-desencarnado e de ter deixado a esposa e os filhos, adverte-o de que “Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil.”2 A pessoa que lamenta se coloca como vítima da vida, como se ela não tivesse feito nada para estar onde está. Além disso, o teor de seus pensamentos são tóxicos afetando seu corpo físico e o perispírito. 

Para melhor explicitar a permissividade em brincar com o fogo, Manoel P. de Miranda  disserta: “Ligeira excitação, alguma ocorrência depressiva, uma ansiedade, ou um momento de mágoa, a escassez de recursos financeiros, o impedimento social, a ausência de um trabalho digno entre muitos outros fatores, podem levar o homem a transferir-se para a outra faixa da saúde mental, alienando-se, temporariamente, e logo podendo retornar à posição regular, à de sanidade.”3 A detenção demorada em alguma dessas situações pode tornar a recomposição mais difícil. Isso porque, a fixação mental pode ter vários desdobramentos como a polarização da mente em apenas um ponto, perdendo a polivalência; a evocação ou ressonância no inconsciente de conteúdo/experiência semelhantes; a sintonia com obsessores que vão intensificar a perturbação. A ruminação das ideias favorece esse desequilíbrio. Quanto tempo nos permitimos ficar detido em uma ideia ou lembrança, dez minutos, uma hora, um mês, um ano, um século?

Precisamos ser proativos diante de situações que podem nos complicar, tomando providências que impeçam a perda da autonomia. Pensar excessivamente em um problema torna-o maior do que é, distorce o seu significado, vicia a mente levando-a a fixação.
Faça um acordo com você, se em quinze minutos você não resolveu a questão, deixa para pensar mais tarde. Quando estamos de “cabeça fria” temos mais acesso aos nossos recursos psíquicos.


Referência:
1, 3. Divaldo P. Franco/Manoel P. de Miranda - Nas Fronteiras da Loucura – 2006

2. Francisco C. Xavier/André Luiz – Nosso Lar - 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fim do sofrimento


No livro Amanhecer de uma Nova Era do espírito Manoel P. de Miranda,  psicografado por Divaldo P. Franco, é informado a vinda de habitantes da estrela Alcíone que se candidataram a reencarnar na Terra para colaborar na transição que passa o Planeta, de Provas e Expiações, para Regeneração.
No capítulo 16 do citado livro são feitas considerações sobre o perispírito que quero dividir com o leitor.

1ª consideração: não existe mais sofrimento em Alcíone:
“Considerando-se que os missionários estarão reencarnando-se nas mais diversas áreas do conhecimento, assim como nos mais variados segmentos da sociedade, os que vêm de fora do nosso sistema passam por uma fase de adaptação perispiritual necessária ao êxito do ministério que irão desempenhar.
Submetem-se a experimentos especiais, de modo que a sua adaptação ao novo corpo, que deverão modelar, seja menos penosa. Isto porque, vivendo em uma Esfera onde as dores e enfermidades físicas já não vigem, na condição de procedimentos depuradores, torna-se-lhes indispensável condensar no perispírito energias próprias à habitabilidade terrestre.”


2ª consideração: as funções do perispírito são absorvidas pelo Espírito:


“Conduzindo-nos a outra sala, pudemos observar que um número expressivo de espíritos encontrava-se sob forte jato de energia luminosa em concentração profunda. Naquele estado, concentrados nos objetivos que os traziam à Terra, desdobravam as características de expansibilidade perispiritual, neles quase que absorvidas pelo espírito, a fim de poderem plasmar as necessidades típicas do veículo carnal de que se revestiriam quando no ministério reencarnatório. À medida que os espíritos progridem, as funções do corpo intermediário são absorvidas lentamente pelo ser imortal, em face da desnecessidade de construir corpos com os sinais do processo evolutivo, corrompidos, degenerados, limitados... Atingindo uma faixa mais elevada, o ser espiritual proporciona o renascimento através de automatismo, tendo como modelo a forma saudável e bela, cada vez mais sutil e nobre até alcançar o estado de plenitude, o reino dos Céus interior...“

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Exilados da Terra


No livro Amanhecer de uma Nova Era, página 207, Manoel P. de Miranda fala da transmigração para outro planeta das pessoas que não acompanham o progresso moral da Terra. O degredo não segue critérios subjetivos de quem coordena o processo, mas as próprias condições dos futuros exilados como disserta o benfeitor:
“...os espíritos ainda fixados nas paixões degradantes, em razão do seu primitivismo, sintonizarão com outras ondas vibratórias próprias a mundos inferiores, para eles transferindo-se por sintonia, onde se tornarão trabalhadores positivos pelos recursos que já possuem em relação a essas regiões mais atrasadas nas quais aprenderão as lições da humildade e do bem proceder. Tudo se encadeia nas leis divinas, nunca faltando recursos superiores para o desenvolvimento moral do espírito.”
Como se vê o que somos realmente é inocultável. As artimanhas da dissimulação, do sofisma aí são inúteis. Os novos tempos pedem renovação, ética, afetividade, sociabilidade, autenticidade para que não tenhamos acanhamento de nós mesmos pelos atos vergonhosos.