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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Sofrimento sem Diagnóstico


Muitas pessoas fazem um calvário intérmino nos consultórios médicos e psicológicos, buscando tratamentos para sofrimentos que nem sempre são diagnosticados. Essas ocorrências são conhecidas pelos profissionais da saúde. É desconcertante escutar do especialista que o paciente não tem nenhuma doença, e este alegar que sofre.
A ciência ainda não alcança o Espírito imortal, multiexistencial; não conhece o períspirito; nem atina que nossa sociedade física interage com  sociedade extrafísica, relação esta que reflete no comportamento pessoal e social. A relação entre o mundo físico e o extrafísico se dá por meio da faculdade humana chamada mediunidade, definida por Allan Kardec da seguinte forma: “Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem.”1
Uma pessoa não é consequente, exclusivamente, da genética e do ambiente. É originário de uma longa trajetória evolutiva transitada em todas as culturas, etnias, gênero e diversos papéis socias... A personalidade de hoje é a síntese dessa história multimilenar.
As conquistas e desacertos das vidas anteriores refletem na personalidade atual, através de qualidades, culpas, conflitos pessoais e interpessoais. Determinados transtornos são heranças de erros passados. Inimigos “gratuitos” que nos perseguem sem causa atual, são desafetos do passado. Essas heranças do pretérito são, muita vez, os tormentos atuais ocultos.
No livro Reencontro com a Vida, o espírito Manoel P. de Miranda lista algumas enfermidades não alcançadas no exame médico e esclarece o porquê. Diz ele: “Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas.”2 A seguir o benfeitor relaciona as enfermidades físicas e psicológicas:

Área física: “dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese –; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. ” idem

Área psicológica: “ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais — sombras e vultos, vozes e toques — que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos — encarnado e desencarnado — se viram envolvidos.” idem

Observe se você sofre padecimentos não detectados pelos profissionais de saúde, faça uma leitura de tal situação à luz do Espiritismo que elucida: “Coisa alguma acontece fora das Leis Cósmicas e das necessidades de evolução.” Portanto, veja como indicativo de equívocos do passado que pede reparação por meio da prática do amor. Praticar o amor é acordar para a vida!


Referências:
1. Kardec, A. O Livro dos Médiuns. Tradução J. H. Pires. Lake. cap. 14, item 159. 1991
2. Miranda, M. P. de., espírito. Reencontro com a Vida, página 70. Divaldo P. Franco, médium. Editora Leal. 2006
3. Angelis, J., espírito. Diretrizes para o Êxito, página 89. Divaldo. P. Franco, médium. Editora Leal. 2004.

Mario Mas


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Anencefalia


Vivemos num mundo ordenado onde vige a Lei Divina, conforme define O Livro dos Espíritos na pergunta 614:

-O que se deve entender por lei natural?
Resposta: A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta.

Uma vez compreendido que existem Leis que regem nossa evolução, não estamos a matroca esperando a sorte ou o azar dar as cartas. Nossa imaturidade ou maturidade, nossas escolhas ou fugas, nossos erros e acertos vão gerando consequências que reverberam em nossas vidas. A questão da anencefalia tão discutida ultimamente, também é o reflexo de atitudes anteriores.
Para melhor elucidar essa questão, Joanna de Ângelis psicografou uma mensagem através de Divaldo P. Franco em 11/04/12:

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas se apresentem.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
*   *   *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a Humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
*   *   *
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias.
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 14.04.2012.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Você sabe o que foi na vida passada?


Ainda não temos acesso às recordações de vidas passadas por não sabermos lidar com determinadas recordações - não suportamos rever alguns lances sem entrar em desequilíbrio. Pessoas mais maduras tem retrocognições úteis, utilizando-as para melhorar. As vezes somos invadidos por lembranças diluídas que nos desconcertam, imaginem se viessem todos os detalhes! Tudo indica que em casos mais graves de transtornos mentais, porções maiores de lembranças invadem o consciente.

Precisar o que fomos na vida passada, ainda não é possível, mas dá para ter uma ideia. No livro Temas da Vida e da Morte p. 20, Manoel P. de Miranda diz que “As impressões mais fortes das experiências passadas fixam-se no corpo em formação, através de deficiências físicas ou psíquicas, saúde e inteligência, de acordo com o tipo de comportamento que caracteriza o estado evolutivo do Espírito.” Como vimos nosso corpo e nosso estado mental retratam os comportamentos anteriores. Observando nossas características, tendências e aptidões dá para ter uma ideia do que fomos e fizemos. Nosso corpo é saudável ou doente? Somos lúcidos ou confusos? Temos disciplina emocional ou somos descontrolados? Somos apaixonados ou temos aversão a qual profissão? Confiamos ou somos desconfiados na área afetiva? Esses traços dominantes não aparecem de um momento para outro e nem foram estabelecidos na vida atual. E hoje, na vida presente, como somos? Somos desleixados, massificados, seguindo a correnteza sem objetivos? Ou somos atentos à nossa vida, temos uma meta? Você tem a impressão que precisa fazer alguma coisa?
Nossa vida atual é um esboço da próxima vida.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Suicídio por Sandra Caodaglio

O suicídio é infração às leis de Deus, considerada uma das mais graves que o ser humano pode praticar diante de seu Criador.
Suicídio Direto: é a destruição violenta do próprio corpo.
Suicídio Indireto: Os excessos ao ingerir álcool, desequilíbrios na alimentação, drogas, esportes de riscos.
Seja qual for a forma de suicídio, o praticante responderá pelo seu gesto segundo o grau de compreensão e evolução, existindo circunstâncias “atenuantes” (doenças mentais, ignorância, obsessões) e “agravantes” (conhecimento das leis de causa e efeito, praticar o ato em sã consciência).

CAUSAS DO SUICÍDIO

  • TRANSTORNOS MENTAIS
Suely Caldas Schubert em seu livro Transtornos Mentais aborda que muitos dos transtornos mentais podem levar ao suicídio (por exemplo, transtornos de ansiedade, personalidade múltipla, depressão, transtorno bipolar, transtornos psicóticos como esquizofrenia, autismo). Ainda esclarece que o espírito traz do passado todo o acervo conquistado. Se em reencarnações anteriores ele foi um suicida, esta idéia poderá reaparecer na reencarnação seguinte, pois este estado mental impregna fortemente o psiquismo da criatura, mas não significa que o espírito venha destinado ao suicídio. A Lei Divina sempre possibilita aos seres humanos o seu crescimento, seu progresso espiritual.

  • OBSESSÃO
Suely diz que o assédio destas entidades só acontece porque trazemos graves dívidas do passado. A nossa inferioridade moral é que dá acesso a essas interferências negativas. A perseguição é executada através de sintonia mental. O objetivo destes perseguidores é levar a sua vítima ao suicídio, pois sabem que as conseqüências deste ato serão de grande sofrimento não apenas após o despertar no plano espiritual, mas também pelas seqüelas físicas que se imprimirão no seu corpo físico na próxima reencarnação.

CONSEQUÊNCIAS DO SUICÍDIO
Nosso corpo não nos pertence! É um empréstimo que recebemos de Deus, e teremos que dar conta do que fizemos com ele no final da nossa reencarnação.
Acreditar que matar seu corpo vai resolver todos os seus problemas é uma visão materialista e imediatista que o levará à sua primeira grande decepção: somos seres eternos, imortais. A vida continua após a morte do corpo físico, e todos os seus problemas não serão resolvidos ao passar pelas portas trágicas do suicídio.
Estamos num planeta de provas e expiações, onde o sofrimento e a dor ainda se faz presente e é necessária para nossa evolução. Encarnamos novamente para vencer os reveses e as decepções que o dia a dia nos faz enfrentar. Não podemos enxergar o suicídio como uma porta de salvação; ele é, sim, o portal para inimagináveis torturas e sofrimentos.
A doutrina espírita muito tem ajudado as pessoas a repensarem sobre o ato suicida, apresentando relatos complexos e profundos sobre a situação em que se encontram as pessoas que cometeram este ato extremo.
Joanna de Ângelis no livro Após a Tempestade também nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada; os que tentaram o enforcamento retornam com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar; tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis; os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres.
Em Ação e Reação de André Luiz, o Ministro Sânzio diz: ”— Da justiça ninguém fugirá...... logo que oportuno, quando torna a merecer o prêmio de um corpo carnal na Esfera Hu­mana, dentre as provas que repetirá, naturalmente se inclui a extrema tentação ao suicídio na idade precisa em que abandonou a posição de trabalho que lhe cabia, porque as imagens destrutivas, que arquivou em sua mente, se desdobrarão, diante dele, através do fenômeno a que podemos chamar circunstâncias reflexas, dando azo a recônditos desequilíbrios emocionais que o situarão, logicamente, em contacto com as forças desequili­bradas que se lhe ajustam ao temporário modo de ser. Se esse homem não houver amealhado recursos educa­tivos e renovadores em si mesmo, pela prática da frater­nidade e do estudo, de modo a superar a crise inevitável, muito dificilmente escapará ao suicídio, de novo, porque as tentações, não obstante reforçadas por fora de nós, começam em nós e alimentam-se de nós mesmos”.

Augusto Cury no seu livro O Vendedor de Sonhos escreve:

“- Não pense! Porque, se você pensar, vai perceber que quem se mata comete homicídios múltiplos: mata primeiro a si, e depois, aos poucos, os que ficam. Se pensar, entenderá que a culpa, os erros, as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente.... – Você já se sentenciou? Você sabia que o suicídio é a condenação mais injusta? Porque quem se mata executa contra si mesmo uma sentença fatal sem ao menos se dar o direito de defesa. Por que se autocondena sem se defender? Por que não se dá o direito de argumentar com seus fantasmas, encarar suas perdas e lutar contra suas idéias pessimistas? É mais fácil dizer que não vale a pena viver...”

PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

No capitulo V do Evangelho Segundo o Espiritismo fica claro que o suicídio não trará a solução para os nossos problemas, e que a resignação e aceitação nos trarão um futuro melhor. Nós temos o livre-arbítrio e podemos atuar com uma conduta moral elevada, quitando nossos débitos de outra forma.
Trabalhar no bem, se instruir, vivenciar o amor, praticar a caridade, fé no Criador, orar e vigiar, ter uma conduta moral equilibrada, praticar o Evangelho no Lar, são veículos necessários como forma de progresso e reforma íntima.
Através do trabalho, ao tomar contato com a dor do próximo, percebemos que a nossa própria dor não é assim tão grande, e ainda temos a oportunidade de sermos úteis. A  vida física é a oportunidade que temos em nos elevarmos espiritualmente, cujo valor só veremos quando estivermos na dimensão espiritual.
Uma amiga querida me escreveu, num e-mail, que “o futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído, e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino”.
Que consigamos construir nosso futuro em alicerces sólidos, construídos na fé e determinação em nos transformar em pessoas melhores, não perdendo a essência do nosso “eu”, lidando saudavelmente com as nossas dores e cicatrizes para que na próxima existência possamos ter dias mais felizes e construtivos. No plano terreno, é normal vivenciarmos algum tipo de sofrimento, seja físico, material, mental ou emocional. Se precisar de ajuda especializada, busque! Não se torne algoz de si mesmo. Interrompa esse círculo vicioso de dor. Só depende de você. Não há tormentos e problemas que durem para sempre. Faça a vida vencer!

BIBLIOGRAFIA:
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
O Céu e o Inferno – Capítulo V (Segunda Parte) – Allan Kardec
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Léon Denis
Memórias de um Suicida - Yvonne A. Pereira
Ação e Reação – André Luiz
Transtornos Mentais - Suely Caldas Schubert
Após A Tempestade - Joanna de Ângelis
Revista “O Espírita” Dez/2004
O Perispírito e Suas Modelações – Luiz Gonzaga Pinheiro
Um Tratado da Vida – A Morte Súbita da Morte – J. Demétrio Loricchio
O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury