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sábado, 19 de maio de 2018

Toda a cultura do Planeta dentro de você



É o que mostra o artigo O Espiritismo pergunta. O que fazemos com este patrimônio?

“Meu irmão, não te permitas impressionar apenas com as alterações que convulsionam hoje todas as frentes de trabalho e descobrimentos na Terra.
Olha para dentro de ti mesmo e mentaliza o futuro.
O teu corpo físico define a atualidade do teu corpo espiritual.
Já viveste, quanto nós mesmos, vidas incontáveis e trazes, no bojo do espírito, as conquistas alcançadas em longo percurso de experiências na ronda de milênios.
Tua mente já possui, nas criptas da memória, recursos enciclopédicos da cultura de todos os grandes centros do Planeta.
Teu perispírito já se revestiu com porções da matéria de todos os continentes.
Tuas irradiações, através das roupas que te serviram, já marcaram todos os salões da aristocracia e todos os círculos de penúria do plano terrestre.
Tua figura já integrou os quadros do poder e da subalternidade em todas as nações.
Tuas energias genésicas e afetivas já plasmaram corpos na configuração morfológica de todas as raças.
Teus sentidos já foram arrebatados ao torvelinho de todas as diversões.
Tua voz já expressou o bem e o mal em todos os idiomas.
Teu coração já pulsou ao ritmo de todas as paixões.
Teus olhos já se deslumbraram diante de todos os espetáculos conhecidos, das trevas do horrível às magnificências do belo.
Teus ouvidos já registraram todos os tipos de sons e linguagens existentes no mundo.
Teus pulmões já respiraram o ar de todos os climas.
Teu paladar já se banqueteou abusivamente nos acepipes de todos os povos.
Tuas mãos já retiveram e dissiparam fortunas, constituídas por todos os padrões da moeda humana.
Tua pele, em cores diversas, já foi beijada pelo Sol de todas as latitudes.
Tua emoção já passou por todos os transes possíveis de renascimentos e mortes.
Eis por que o Espiritismo te pergunta:
– Não julgas que já é tempo de renovar?
Sem renovação, que vale a vida humana?
Se fosse para continuares repetindo aquilo que já foste e o que fizeste, não terias necessidade de novo corpo e de nova existência – prosseguirias de alma jungida à matéria gasta da encarnação precedente, enfeitando um jardim de cadáveres.
Vives novamente na carne para o burilamento de teu espírito.
A reencarnação é o caminho da Grande Luz.
Ama e trabalha. Trabalha e serve.
Perante o bem, quase sempre, temos sido somente constantes na inconstância e fiéis à infidelidade, esquecidos de que tudo se transforma, com exceção da necessidade de transformar.”

Médium: Francisco C. Xavier e Waldo Vieira
Espírito: Militão Pacheco
Livro: O Espírito da Verdade c. 18

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O futuro já começou

O ser humano é um Espírito Imortal que evolui através da reencarnação, as vidas sucessivas. Ao reencarnar o Espírito não é tabula rasa, ele traz em sua bagagem arquivos de milhares de existências que se apresentam como capacidades, virtudes, hábitos, valores, inteligência, tendências, conflitos, equilíbrio, doenças, vocação, talento, dom, destempero que são seus patrimônios evolutivos que o tipificam. Estas aquisições vão refletir na formação da nova personalidade como se fossem comportamentos inatos.
Assim como as conquistas das vidas anteriores contribuíram na formação da personalidade atual, as características atuais são os ingredientes ou os germes da existência futura. O mau-caratismo, a irresponsabilidade, o vício, a intrepidez, a solidariedade, a operosidade, a honestidade cultivados hoje serão as tendências e as aptidões da futura personalidade.
Há situações que desestruturam de tal forma a personalidade que o seu futuro já se desenha dramático como a do homicida cruel e a do suicida que geram desequilíbrios diversos e inevitáveis nos seus pensamentos, emoções, afetividade e no corpo. Seguindo outra vertente, o sujeito ético, altruísta, construtivo está esboçando um futuro de equilíbrio, bem-estar subjetivo, esperança...

Mais alguns exemplos:
Há pessoas que acham que estão no mundo para atenderem apenas os seus interesses e serem servidas - são ego-centradas - o mundo gira ao seu redor. Os outros são apenas apetrechos, trampolins, objetos para promoverem seus desejos. Não fazem nada para o próximo. Nessa centralização de seus desejos doentios e insaciáveis, mais se perturbam, mais querem e nunca se pacificam. Invejam as conquistas alheias e temem perder o que tem, policiam o tempo todo seus haveres. Uma pessoa voltada somente para si mesmo é agradável estar junto dela? Como será seu círculo social no futuro?
Por outro lado, aqueles que já despertaram, aprenderam a sair do egocentrismo desfrutam da permuta e do crescimento do contato com o outro. Aprendem a gerar amizade, simpatia, trocam experiências, afetos. Uma pessoa dessa todos querem por perto. Ela terá boas amizades no futuro?
Você leitor, analisando suas tendências e aptidões atuais como será o seu futuro?

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Personalidade e Papéis

De modo geral um Espírito de evolução mediana quando reencarna esquece a personalidade anterior, ou seja, a pessoa que foi na reencarnação anterior e as várias reencarnações que já viveu. O Espírito mais evoluído tem mais domínio sobre si mesmo podendo lembrar-se de várias vidas. Para algumas pessoas as lembranças servem de provas ou de expiação, a fim do sujeito não esquecer os erros passados e se esforçar para acertar. Ainda há pessoas que as lembranças servem de estímulo no empreendimento evolutivo. Lembrando ou não do passado, a existência atual é influenciada pelas personalidades que fomos anteriormente, aparecendo em forma de aptidões, tendências, conflitos, etc.
Ao reencarnar vamos assumindo novos papéis influenciados pelos papéis anteriores (das vidas passadas). Pense em um indivíduo que na vida passada foi uma pessoa insociável, vivia do trabalho para casa, sem amizades, introspectivo... Ele vestiu o papel do “prefiro ficar sozinho no meu canto, sou mais feliz” e pouco fez para mudar. Na vida presente ele reencarna em um ambiente afetivo, amistoso, com uma mãe psicóloga, psicodramatista e um pai que é professor universitário. Como se vê são pais bem sociáveis, lidam com muitas pessoas, são intelectuais, portanto um ambiente familiar favorável ao bom desenvolvimento. Apesar de o filho receber estes estímulos positivos dos pais: afeto, sociabilidade, comunicabilidade, intelectualidade, prazer em ler, etc., ele não vai conseguir assimilar todo esse material, filtrando boa parte por falta de possibilidade de perceber e assimilar. Haverá uma mescla entre a personalidade anterior: sem amizade, introspectivo, insociável e a personalidade atual criada em um ambiente amistoso, resultando em uma pessoa que se dá bem em ficar sozinha, mas que quando está em um grupo participa se relaciona, mas não é o seu forte. Alguém poderia questionar se esta pessoa ao desencarnar, na vida espiritual não poderia trabalhar para superar seus conflitos e limites? Sim, é claro que sim, depende dele se esforçar para melhorar, mas ele o faz?
Os papéis sociais podem enriquecer ou atormentar a personalidade, veja alguns exemplos:

Papéis positivos

  • pai/mãe – vai aprender a amar, cuidar, prover, educar, doar-se...
  • gestor – vai aprender liderar, trabalhar em grupo, buscar resultados...
  • vencedor – aprende a ir atrás de seus sonhos, é determinado, estudioso...

Papéis negativos
  • vítima – só comigo acontece estas coisas, nada muda na minha vida...
  • doente – vive em função dos medicamentos e dos médicos
  • perfeccionista – tem que ser o melhor, precisa acertar todas...


Tanto os papéis positivos como os negativos podem atormentar se o indivíduo se identificar com ele, é como se a pessoa ficasse grudada no papel. Por exemplo, o papel de mãe pode ser nutritivo quando ela dá amor e coloca limites, ensina e deixa o filho fazer o que está ao seu alcance. Uma mãe neurótica sobrecarrega o filho de preocupações e atividades, uma mãe superprotetora não deixa o filho fazer nada, faz tudo por ele. 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Valores e Consumo

Os meios de comunicação oferecem uma enxurrada de produtos que prometem prazer, sucesso e felicidade, se você não obtê-los é um fracassado destinado ao sofrimento. Bebidas que garantem alegria e a amizade, cremes e xampus que eternizam a juventude, roupas que tornam o seu usuário importante, viagens anti estresse... Tudo ao seu dispor, é só consumir.
Poucas pessoas escutam suas dores e sofrimentos a fim de cuidarem melhor de si mesmas, ao invés procuram os artifícios sociais imediatos. Bateu uma tristeza, o shopping é o remédio. A pessoa se sente inferior, um curso de MBA ou um carro novo resolve. A autoimagem não está a contento, a mulher pinta os cabelos e o homem deixa a barba crescer, pronto! Comprar um sapato todo mês, tomar chope                                         quase todos os dias passa a ser uma necessidade condicionada que vai dominando o indivíduo e se tornando uma compulsão, que o domina - agora ele não tem escolha se vê compelido a comprar, comprar... Antes já comprava sem necessidade, agora com a compulsão compra qualquer coisa que é desnecessária, desfrutando uma migalha de prazer e um punhado de angústia. Esta reflexão não é uma condenação às conquistas benéficas da ciência e dos avanços da cultura que melhora a saúde, as relações sociais, os lazeres, o conhecimento, o conforto, mas reflete em não transformar “os meios em fins”. A vida não se resume em consumir, ela é maior do que isso objetiva a evolução espiritual!
Nesse enredo maluco o indivíduo vai se emaranhando cada vez mais, os apelos da mídia continuam afirmando que ele vai chegar lá, ou seja, vai obter prazer, sucesso e felicidade, basta consumir um pouco mais. Uma provocação aliciadora: você não vai desistir, não é? O mundo não é dos covardes! Veja quantos chegaram lá, persista, você vai ser um vencedor!
Enquanto isso, seu mundo interno está entregue a poeira, abandonado. Chega uma hora que essa mesmice cansa, o vazio começa a dar sinais, o tédio aparece eloquentemente aludindo à decadência dessas promessas irreais.
Para sair das dependências dos artifícios sociais precisamos desenvolver valores que dignificam a vida.


  • em vez de se soltar através do estímulo da bebida, desenvolver a extroversão e a autossegurança.
  • em vez do exagero dos cremes e xampus, aceitar a idade e o corpo.
  • em vez de roupas que dão status, desenvolver a autoconfiança.
  • em vez do excesso das viagens contra o estresse, cultivar a paciência e a tolerância.
  • em vez da droga diante do vazio, despertar a fé em si mesmo e em Deus.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Papéis temporais

Na vida física tendemos a nos identificar com o corpo e com os problemas da existência. A identificação com o corpo leva-nos a acreditar que somos o corpo, que nascemos, crescemos e morremos. A identificação com os problemas leva à ideia que a vida se reduz às dificuldades, as dores, aos obstáculos. Parece que a vida é assim, que vai ser sempre desse modo. Não nos vemos como Espíritos Imortais em evolução, desenvolvendo nossos potenciais através de um corpo físico e do enfrentamento dos reveses e das boas experiências da existência.
Os papéis sociais ou as condições reencarnatórias que envergamos, são temporárias! A vida é maior do que os trajes que vestimos. As condições que apresentamos: saudáveis/doentes, bonito/feio, rico/pobre, inteligente/ignorante, etc., não são definitivos, não determinam a personalidade. São apenas experiências que objetivam educar o aprendiz.

No livro Vinha de Luz, página 69 Emmanuel leciona:

“Risível é o instinto de apropriação indébita que assinala a maioria dos homens.
Não será a Terra comparável a grande carro cósmico, onde se encontra o espírito em viagem educativa?
Se a criatura permanece na abastança material, apenas excursiona em aposentos mais confortáveis.
Se respira na pobreza, viaja igualmente com vistas ao mesmo destino, apesar da condição de segunda classe transitória.
Se apresenta notável figuração física, somente enverga efêmera vestidura de aspecto mais agradável, através de curto tempo, na jornada empreendida.
Se exibe traços menos belos ou caracterizados de evidentes imperfeições, vale-se de indumentária tão passageira quanto a mais linda roupagem do próximo, na peregrinação em curso.
Por mais que o impulso de propriedade ateie fogueiras de perturbações e discórdias, na maquinaria do mundo, a realidade é que homem algum possui no chão do Planeta domicílio permanente. Todos os patrimônios materiais a que se atira, ávido de possuir, se desgastam e transformam. Nos bens que incorpora ao seu nome, até o corpo que julga exclusivamente seu, ocorrem modificações cada dia, impelindo-o a renovar-se e melhorar-se para a eternidade.
Se não estás cego, pois, para as leis da vida, se já despertaste para o entendimento superior, examina, a tempo, onde te deixará, provisoriamente, o comboio da experiência humana, nas súbitas paradas da morte.”

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Prazer X Sofrimento





Algumas pessoas acham que estão no Planeta apenas para se divertir, como se aqui fosse um parque de diversão. Não sabem e não suportam enfrentar os altos e os baixos da vida. Outros acreditam que estão aqui para sofrer, não se permitem desfrutar dos momentos alegres e agradáveis. Para ambos o caminho do meio, da moderação, é imperceptível ou inexistente.
Aqui o filósofo Espírita José Herculano Pires, no livro O Sentido da Vida, p. 13, esclarece qual é a visão Espírita da vida:


“O Espiritismo renovou fundamentalmente a concepção humana da vida e do mundo, ensinando ao homem que ele não nasceu para gozar nem para sofrer, mas apenas para evoluir, para progredir, como tudo evolui e progride ao nosso redor, na natureza e na própria sociedade. A dor deixou de ser um castigo imposto ao homem pela absurda vingança de Deus contra o casal primitivo; o prazer deixou de ser o objetivo aceitável da existência corpórea e ambos, prazer e dor, passaram a ser meras decorrências de um processo mais amplo e mais complexo, em que o homem se acha envolvido, para crescer e se desenvolver, em espírito e verdade.”

domingo, 12 de julho de 2015

Tempo


Tempo
Como cuidamos de nosso tempo? Quando termina o dia, a semana, o mês, estamos satisfeitos?
Temos a sensação de tempo perdido ou bem aproveitado?
Onde você busca referência para aferir seu tempo?
No livro Obreiros de Vida Eterna, c. 2, o benfeitor Cornélio esclarece:



Se estamos... verdadeiramente interessados na elevação, consti­tui-nos inalienável dever o conhecimento exato do valor “tempo” estimando-lhe a preciosidade e de­finindo cada coisa e situação em lugar próprio...

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Você enxerga bem sua vida?

Desde quando reencarnamos vamos aprendendo a perceber a vida de forma unilateral, ou seja, vemos apenas uma parte das coisas como explica o benfeitor Aniceto no livro Os Mensageiros, página 77: “Quando na carne, somos muitas vezes inclinados a verificar tão somente os efeitos, sem ponderar as origens. No mendigo, vemos apenas a miséria; no enfermo, somente a ruína física. Faz-se indispensável identificar as causas.” Por conta do condicionamento de ver parcialmente as coisas, temos a impressão que vemos a realidade. Assim, a outra parte vai ficando cada vez mais distante ou esquecida. Por conta disso a mente processa automaticamente apenas uma parte dos acontecimentos:

no filho rebelde os pais veem apenas a criança sem limites, desobediente...
na doença o foco limita-se ao incomodo da dor
na subprofissão o olhar recai sobre a exploração do empregador
na carência afetiva a culpa é dos outros que não veem as qualidades do carente
na gestação que não vinga justifica-se com as condições orgânicas

Com esse olhar parcial parece que somos submissos às circunstâncias imprevistas, elas vão se desenrolando desordenadamente e nos arrastando. Precisamos superar a visão unilateral, aprendendo a observar, a olhar, a perceber de forma integral para que as coisas tenham sentido.

1. o filho rebelde de hoje não é a pessoa que foi prejudicada ou desrespeitada no passado?
2. a doença não é o resultado do mal-uso do corpo?
3. a pessoa irrealizada na profissão não é o empregador désposta de ontem?
4. o carente afetivo de agora não é a pessoa insensível que brincava com o sentimento alheio?
5. o casal frustrado em serem pais não são os autores de abortos do passado?

A vida não começou agora e não estamos acabados, prontos, somos seres multiexistenciais, imortais. A vida de hoje é a continuação de outras etapas reencarnatórias, como será a base para vidas futuras. Trazemos conquistas do passado que se apresentam em forma de aptidão/capacidade e tendência/inclinação. As qualidades inatas são conquistas anteriores que podem ser aperfeiçoadas, os transtornos e doenças congênitas, são heranças dos desatinos do passado.
Os acontecimentos não são fortuitos, obedecem a Lei de Causa e Efeito. Assim, nossas ações geram consequências que reverberam em nós mesmos e no meio social, a fim de aprendermos com nossos feitos bons ou ruins, para melhorar, qualificar nossas ações – enfim EVOLUIR sempre!


Referente aos 5 exemplos de ligação entre vidas passadas e a vida presente, mostrando a manifestação da Lei de Causa e Efeito, compreendemos, também, que nossas atitudes atuais negligentes podem precipitar tais ocorrências. No entanto, em muitos casos as dificuldades vão se manifestar desde tenra idade, evidenciando que são heranças de vidas anteriores.  

terça-feira, 27 de maio de 2014

Efeitos dos Sentimentos

Negando-se aos sentimentos elevados, o ser transita pelos sítios tumultuados do desespero a que se entrega, quando poderia ascender aos planaltos da harmonia que o aguar­dam com plenitude. Manoel P. de Miranda

Por experiência pessoal sabemos que os sentimentos elevados como alegria, gratidão, esperança, amor, serenidade, etc., nos deixam mais otimistas, mais autoconfiantes, mais lúcidos, enfim, ficamos melhores. Que tal persistir em tais sentimentos para enxergarmos melhor a vida e saber o que fazer?
Até quando vamos ser impulsivos, agressivos, vingativos, birrentos, rancorosos? Como diz Manoel P. de Miranda acima estes sentimentos levam ao desespero, parece que não há saída e não adianta tentar. Será que é assim mesmo ou é uma ilusão?
Você já parou para pensar se o mundo é ruim ou é imaginação sua? E se for projeções sua, ou seja, você vê no mundo tormentos e problemas que são seus? Antes de encher as pessoas e o mundo de acusações, procure superar os conflitos pessoais, procure ser mais simpático, mais amistoso, mais esperançoso, mais otimista. Você pode descobrir que está no paraíso e não sabia!
Não quer dizer que não haja problemas no mundo, sim os há, são inerentes à sua classificação de Mundo de Expiação e Prova que abriga Espíritos nesta idade evolutiva, como nós. Uma coisa é enfrentar os problemas naturais que se apresenta, outra é complicar a vida.

domingo, 4 de maio de 2014

Você está esperando o quê?

Muita gente passa pela prova da dúvida sobre a imortalidade da alma e da reencarnação. Para elas, a esperança não vai além da vida presente. A incerteza é desconcertante.
Por outro lado, muitos espíritas que já são convictos de sua imortalidade e de sua trajetória reencarnatória, ainda cultivam o homem velho com seus caprichos, exigências, vícios, intransigência, etc., justificando que ainda são humanos. O Espiritismo não nega a nossa humanidade e nem o nosso grau evolutivo. Mas os conhecimentos que ele nos trouxe e revelou, são convites para a melhoria pessoal e social, caso contrário para que serviriam tais conhecimentos? Quanto a justificativa acima que somos seres humanos ainda falhos, não devemos esquecer que também somos “inteligentes” e possuímos discernimento para distinguir e escolher o que é melhor e ético.
Como somos imortais e tivemos milhares de existências, é natural que temos impulsos e hábitos automatizados de experiências anteriores que parecem fazer parte de nossa personalidade, quando nos propomos a superá-los é difícil e algumas vezes parece impossível. No entanto, com o treino contínuo de não mais repetir um pensamento ou um comportamento prejudicial como a intolerância ou o uso de bebida alcoólica vamos superando-os, e, ao mesmo tempo, exercitando e conquistando outras qualidades como a tolerância e a calma. É inevitável que esse processo de melhoria exige empenho, esforço, abrir mão de algumas coisas, paciência... Para servir de ilustração, uma pessoa que queira se graduar em Psicologia, não basta apenas desejar e já será um psicólogo. Ela precisará estudar para fazer o vestibular, quando entrar na universidade vai assistir muitas aulas, fazer trabalhos e apresentá-los, deverá cumprir determinando tempo de estágio, deverá ler muito, etc. Quando terminar a graduação, é apenas um iniciante que precisa de cursos de aprimoramento, de especialização, pós graduação, mestrado, doutorado... Assim, a mudança de padrões de pensamentos, de emoções e de comportamento exige empenho, sem neurotizar a transformação pessoal. No livro Roteiro, Emmanuel sintetiza esta incoerência entre o conhecimento e o adiamento da prática:

Em verdade, meu amigo, terás encontrado no Espiritismo a tua renovação mental.
O fenômeno terá modificado as tuas convicções.
As conclusões filosóficas alteraram, decerto, a tua visão do mundo.
Admites, agora, a imortalidade do ser.
Sentes a excelsitude do teu próprio destino.
Mas se essa transformação da inteligência não te reergue o coração com o aperfeiçoamento íntimo, se os princípios que abraças não te fazem melhor, à frente dos nossos irmãos da Humanidade, para que te serve o conhecimento? Se uma força superior te não educa as emoções, se a cultura te não dirige para a elevação do caráter e do sentimento, que fazes do tesouro intelectual que a vida te confia?

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cuide do seu cérebro!

Deepak Chopra e Rudolph E. Tanzi, no livro Supercérebro explicam que “O coração e o fígado com que nascemos serão essencialmente os mesmos órgãos quando morrermos. O cérebro, não. Ele é capaz de se desenvolver e evoluir durante toda a vida. Invente coisas novas para ele fazer e você se tornará dono de novas capacidades.” 


Diante da colocação acima, façamos algumas reflexões:


  • nosso cérebro é subutilizado?
  • nossa vida é uma mesmice?
  • seguimos padrões fossilizados?
  • temos medo do novo?
  • o medo e a insegurança dão as cartas?
  • nos contentamos em ler apenas 2 livros em um ano?
  • assistimos programas que desagregam?
  • adotamos o materialismo fracassado?
  • seguimos costumes ultrapassados?
  • temos superstições?
  • fazemos generalizações: sempre, nunca, todo mundo...
  • não nos inquietamos com o Universo?
  • ...

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cosmoterapia


A galáxia que nos encontramos temporariamente, a Via Láctea, contém cerca de 200 bilhões de estrelas, muitas delas escolas evolutivas aguardando nosso progresso para lá chegarmos um dia. Estamos falando apenas de nossa galáxia, sem falar dos universos que também nos aguardam. Enquanto isso, defendemos nosso bairro, cidade ou país como o melhor do planeta, como criança disputando quem tem o melhor brinquedo. Para romper com essa mediocridade, busquemos no cosmos inspiração para sair da infância evolutiva.


Compare o tamanho dos planetas nesta escala do Universo 
Algumas pessoas que acessam o Apolo11 muitas vezes se deparam com notícias espaciais ou astronômicas que fazem menção ao tamanho dos planetas do sistema solar ou até mesmo dos extra-solares.

No entanto, algumas dessas pessoas não tem a real idéia do tamanho dos planetas.
Se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Vamos dar uma mãozinha pra você. Comparando o tamanho dos planetas e de algumas estrelas, você vai ver que, mesmo Júpiter, o gigante gasoso do nosso sistema solar, não é tão grande quanto você pensa.
Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.
A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.
Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!
Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse ôco, caberia mais de 2 mil Terras dentro dele! Saturno, o segundo maior planeta, não fica atrás. Seu raio é de 60268 quilômetros.
Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás !
Na sequência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga !

Mas as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado à outros sóis, muitos anos-luz distantes. Nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado à Sirius, distante 25 anos-luz do nosso planeta e a estrela mais brilhente no céu noturno.

Mas até mesmo Sirius, se comparada à grande Arcturus, perde sua majestada. Essa estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe suas concorrentes no chão e faz nosso Sol parecer uma pequena lamparina !
Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo.

Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus. Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno. Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes mais forte. Localiza-se no centro da constelação do Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrônomos a chamam de Coração do Escorpião.
Como deu pra notar, em um universo gigantesco, nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos !

Consulta: 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A Grande Transição


Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.

O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.

Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação, de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.

Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.

Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.

A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.

Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.

* * *

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda a parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires contínuos.

É inevitável a colheita da sementeira por aqueles que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.

Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.

Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.

O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.

Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.

São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

* * *

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.

As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.

Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição espiritual.

A dor momentânea que o fere, convida-o por outro lado, à observância das necessidades de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.

Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.

Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.




Joanna de Ângelis
(Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista ‘Presença Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256, páginas 28 e 29)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fim do sofrimento


No livro Amanhecer de uma Nova Era do espírito Manoel P. de Miranda,  psicografado por Divaldo P. Franco, é informado a vinda de habitantes da estrela Alcíone que se candidataram a reencarnar na Terra para colaborar na transição que passa o Planeta, de Provas e Expiações, para Regeneração.
No capítulo 16 do citado livro são feitas considerações sobre o perispírito que quero dividir com o leitor.

1ª consideração: não existe mais sofrimento em Alcíone:
“Considerando-se que os missionários estarão reencarnando-se nas mais diversas áreas do conhecimento, assim como nos mais variados segmentos da sociedade, os que vêm de fora do nosso sistema passam por uma fase de adaptação perispiritual necessária ao êxito do ministério que irão desempenhar.
Submetem-se a experimentos especiais, de modo que a sua adaptação ao novo corpo, que deverão modelar, seja menos penosa. Isto porque, vivendo em uma Esfera onde as dores e enfermidades físicas já não vigem, na condição de procedimentos depuradores, torna-se-lhes indispensável condensar no perispírito energias próprias à habitabilidade terrestre.”


2ª consideração: as funções do perispírito são absorvidas pelo Espírito:


“Conduzindo-nos a outra sala, pudemos observar que um número expressivo de espíritos encontrava-se sob forte jato de energia luminosa em concentração profunda. Naquele estado, concentrados nos objetivos que os traziam à Terra, desdobravam as características de expansibilidade perispiritual, neles quase que absorvidas pelo espírito, a fim de poderem plasmar as necessidades típicas do veículo carnal de que se revestiriam quando no ministério reencarnatório. À medida que os espíritos progridem, as funções do corpo intermediário são absorvidas lentamente pelo ser imortal, em face da desnecessidade de construir corpos com os sinais do processo evolutivo, corrompidos, degenerados, limitados... Atingindo uma faixa mais elevada, o ser espiritual proporciona o renascimento através de automatismo, tendo como modelo a forma saudável e bela, cada vez mais sutil e nobre até alcançar o estado de plenitude, o reino dos Céus interior...“

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Anencefalia


Vivemos num mundo ordenado onde vige a Lei Divina, conforme define O Livro dos Espíritos na pergunta 614:

-O que se deve entender por lei natural?
Resposta: A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta.

Uma vez compreendido que existem Leis que regem nossa evolução, não estamos a matroca esperando a sorte ou o azar dar as cartas. Nossa imaturidade ou maturidade, nossas escolhas ou fugas, nossos erros e acertos vão gerando consequências que reverberam em nossas vidas. A questão da anencefalia tão discutida ultimamente, também é o reflexo de atitudes anteriores.
Para melhor elucidar essa questão, Joanna de Ângelis psicografou uma mensagem através de Divaldo P. Franco em 11/04/12:

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas se apresentem.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
*   *   *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a Humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
*   *   *
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias.
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 14.04.2012.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Governar a própria vida

Você quer otimizar sua evolução? Você dirige sua vida ou é dirigido pelos impulsos, pelo inconsciente, pelas forças ambientais, pelas pessoas...? Que tal assumir o governo da sua vida?  Uma boa sugestão é fazer o que propõe a benfeitora espiritual Ermance Dufaux: Saber o que se passa conosco, entender as causas de nossas reações, mergulhar nos motivos de nossas afinidades e antipatias, pesquisar as origens de nossas tendências e pendores, conhecer as raízes das emoções e pensamentos indesejáveis são conquistas interiores, fonte imensurável de realização pessoal. Mereça Ser Feliz

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Álcool X Evolução

Certamente a combinação álcool (e outras drogas) e evolução não combinam, porque a evolução leva a expansão consciencial, refletindo na concepção de vida, na compreensão da finalidade existencial, na responsabilidade pela saúde e pela doença, etc. Uma pessoa lúcida não coloca em risco seu corpo e sua existência, porque sabe que todo dano causado em seu soma afetará seu psicossoma ou corpo espiritual, comprometendo tanto a vida atual como a vida extrafísica e a próxima existência. Leia o que diz essa matéria da revista Mente & Cérebro:

O abuso do álcool “...é um padrão de utilização que causa algum tipo de dano à saúde física ou mental do indivíduo, ou mesmo em outras áreas da vida, como a social e a ocupacional, além de conflitos com a lei.
...
Ao atingir o sistema nervoso central, a substância pode causar diversos problemas neurológicos e psiquiátricos, como depressão e ansiedade até problemas irreversíveis de memória, como é o caso da síndrome de Wernicke-Korsakoff, em que há perda da memória recente. Os jovens, cujo sistema central ainda está em formação são mais afetados.
O uso crônico de álcool também pode ocasionar uma alteração denominada neuropatia periférica, caracterizada pela degeneração das ramificações de nervos (braços e pernas), levando a dores e formigamentos bastante desconfortáveis.
É bastante comum a associação do alcoolismo a problemas no fígado, como a cirrose hepática – degeneração ocasionada pela agressão crônica ao órgão, em geral levando à morte quando não é possível realizar um transplante.
...
Os indivíduos dependentes de álcool são, ainda, mais propensos a problemas de impotência e infertilidade, tanto homens como mulheres.” Revista Mente & Cérebro 10/2009

Você tem este vício? Use a soberania de sua vontade para vencê-lo!
Você usa a bebida para se soltar, se descontrair? Isso não elimina sua timidez ou inibição, só sua conscientização vence seus conflitos.