A
separação de um casal nem sempre é fácil, pode haver muito sofrimento para
ambos ou, quando a relação foi muito inamistosa, pode ser um alívio. Tudo que
não foi falado, mais outras coisas que foram guardadas podem vir à tona e virar
munição de acusações. Nessa hora delicada, de muita exaltação emocional, o
melhorar seria não haver acusações, isso não vai resolver a decisão
irreversível. Então, para quê tanto desgaste? Esse pode ser um momento de
trégua, de concessão, de renúncia do egão. A pessoa que está se afastando de
nosso destino um dia vamos encontrá-la novamente. Ninguém escapa de seu
grupocarma, todos vamos aprender a conviver juntos, em harmonia, o tempo vai
dizer...
Se a
separação para os adultos é difícil, o que dirá para os filhos quando ainda são
crianças? O que se passa em suas cabeças? Não bastasse o afastamento de um dos
pais, um deles pode querer fazer a cabeça dos filhos quanto ao outro genitor,
tentando denegri-lo. Que baixeza é essa? Mas, felizmente, tem lei para apurar
essa covardia e reparar. Veja um trecho do artigo da revista Mente &
Cérebro número 217, página 15: Em agosto
de 2010, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva sancionou a Lei 12.318, que
dispõe sobre a alienação parental, permitindo aos juízes interceder em casos de
exageros praticados por um dos pais que ataca a imagem e a autoridade do outro.
A síndrome da alienação parental faculta a imposição de penalidades ao cônjuge
alienador (desde multa até a inversão da guarda). Christian Ingo Lenz Dunker –
psicanalista, professor livre-docente do instituo de Psicologia da USP
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