Algumas
vezes exaltados temos surto de imaturidade e nos tornamos hilários, como por
exemplo, soltando afirmação, ou, quem sabe, uma piada como esta: Você sabe com
quem está falando? Para responder a indagação do surtado, o filósofo Mario
Sergio Cortella faz uma explanação para situá-lo no panorama cósmico.
sábado, 22 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Validação Social
Como podemos desenvolver a assertividade e a autoafirmação se
justificamos o que fazemos baseado no que os outros fazem?
Fumar, porque muitas pessoas fumam; beber, porque as pessoas do
meu círculo pessoal bebem; trair minha esposa, porque existe uma aceitação
social justifica,valida que eu faça o mesmo só porque muitas pessoas o fazem?
Se alguém joga lixo do seu carro na rua, isso me autoriza a
fazer o mesmo?
Se algumas pessoas do meu trabalho são desonestas, eu tenho
permissão para fazer o mesmo?
Para uma pessoa insegura é confortável justificar sua atitude
baseado no consenso social. Se “todo mundo” faz, qual o problema de fazermos
também? Isso não é um convite para a ela se infirmar mais ainda em suas
decisões? O que nos leva a esse comportamento, a pressão do meio ou a nossa
fragilidade? Fazer o que todo mundo faz dilui nossa responsabilidade?
O psicanalista Erich Fromm se posiciona da seguinte forma:
“Supõe-se, ingenuamente, que o fato de a maioria das criaturas compartilhar certas idéias e sentimentos prove a validez dessas idéias e sentimentos.O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transforma em virtudes, o fato de elas praticarem os mesmos erros não os transforma em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental não torna essas criaturas mentalmente sadias.”
O caminho da maturidade nos convida a sair das imposições
sociais e a decidir individualmente, assumindo nossas escolhas. Tem situações
que são difíceis, precisamos de um suporte de alguém, não há nenhum problema em
pedir ajuda. Mas, quanto mais aprendermos a escolher e a decidir, mais
aperfeiçoaremos o nosso discernimento. Também vamos nos tornando mais
assertivos e mais autoafirmativos.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Parto de gestante desencarnada
Uma
mulher grávida sofre um acidente de carro e desencarna. O que acontece com o
feto que está em seu útero, se ele, também, desencarna? O bebê fica preso ao
corpo da mãe ou se separam automaticamente?
No livro
Painéis da Obsessão, capítulo 16, de Divaldo P. Franco, psicografado pelo
espírito Manoel P. de Miranda, tem curso um caso assim.
Depois de
um acidente de carro a gestante, desencarnada, foi levada a um hospital
espiritual para o devido socorro. Narra Miranda: “Surpreso,
vi adentrar-se na sala alguns trabalhadores vinculados à Medicina, que
procederam a uma cirurgia cesariana, nos mesmos moldes conforme sucede em
qualquer hospital do mundo.
Após o ato, observei que o ser pequenino repousava ao lado da
mãezinha que fora transferida para uma enfermaria especial...”
Mais
adiante o médico desencarnado, Dr. Lustoza, esclarece: “Em
muitos casos de gestantes acidentadas, em avançados meses de gravidez, em que
ocorre, também, a desencarnação do feto, é de hábito nosso, quando as
circunstâncias assim nos permitem, proceder como se não houvesse sucedido
nenhuma interrupção da vida física. Em primeiro lugar, porque o Espírito, em
tais ocorrências, quase sempre já se encontra absorvido pelo corpo que foi interpenetrado e modelado pelo
perispírito no processo da reencarnação, merecendo ser deslindado por cirurgia
mui especial para poupar-lhe choques profundos e aflições várias, o que não se
daria se permanecesse atado aos despojos materiais, aguardando a consumpção. É muito penoso este
período para o ser reencarnante, que pelo processo da natural diminuição da
forma e perda parcial da lucidez, é colhido por um acidente deste porte e não
tem crédito para a libertação mais cuidadosa. Quando isto se dá, os envolvidos
são, quase sempre, irmãos calcetas, inveterados na sandice e na impiedade que
sofrem, a partir de então, demoradamente, as conseqüências das torpezas que os
arrojam a esses lôbregos sítios de tormentos demorados...”
Nesta
colocação de Miranda, ele fala de duas condições, que eu dividi em azul e verde.
Na parte azul, ele fala da mãe e do bebê que merecem ajuda e, portanto, são
auxiliados na separação através de técnicos espirituais especializados. Como
mostrei no começo do artigo, a mãe passa por uma gestação e parto como na
Terra. No segundo caso, em que a mãe e o filho não são auxiliados, como
descrito na parte verde, isso se dá por conta dos comportamentos deles que
levam a isso.
Por fim,
fica a curiosidade, o bebê na vida espiritual se torna adulto imediatamente? O
benfeitor responde: “...o pequenino se desenvolverá
como se a reencarnação se houvera completado, crescendo normalmente,
participando das atividades compatíveis aos seus vários períodos em Institutos
próprios...”
Acredito
que esta situação de crescimento natural do bebê até se tornar adulto, depende
do nível evolutivo do espírito. Um espírito mais evoluído toma a forma que mais
lhe agrada, porque ele já possui autodomínio.
sábado, 8 de outubro de 2011
Somos frutos do passado?
"...quase todo neurótico gosta demais de ficar preso a seus sofrimentos passados, remoendo suas recordações cheio de autocompaixão. Muitas vezes sua neurose consiste no fato de estar preso ao seu passado e querer justificar tudo pelo que ocorreu no seu passado."
Será que
tudo que ocorre no presente derivou do passado? Se assim fosse, o presente não seria
apenas repetição do passado?
Vamos imaginar
que uma pessoa tenha sentimento de inferioridade porque repetidas vezes foi humilhada
na infância. Foi a experiência do passado que formou o sentimento de
inferioridade ou a atitude da pessoa ficar remoendo o passado, a ocorrência
vexatória, como diz Jung, que propiciou?
Nossa
vida presente é irrealizada porque as marcas do passado obstam nossos desejos
ou porque não fazemos o que tem que ser feito?
O passado
é um cárcere ou minha vontade é inexpressiva?
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Dor Psicológica
Você já
teve dor de dente? Provavelmente, sim, não é? Ou, talvez, outras dores como dor
de estômago, dor de cabeça e tantas outras. A dor altera nossas idéias, nossas
emoções e nossa disposição física. Seria possível com dor de dente latejante
você:
o
meditar?
o
apreciar
um prato de comida de sua predileção?
o
fazer
uma leitura aprazível?
o
assistir
uma palestra?
Tudo que
seria aprazível em determinados momentos, ante a dor latejante seria enervante,
entediante, enfim, insuportável.
Assim
como a dor física dificulta ou impede determinadas atividades, a dor
psicológica não é diferente, desencadeia uma série de perturbações.
A dor
psicológica tem vários nomes, veja se algum deles é familiar nas suas
experiências:
Ø
bloqueio
Ø
conflito
Ø
distúrbio
Ø
neurose
Ø
transtorno
Ø
trauma
Essas
dores podem se manifestar por meio de: depressão, solidão, baixa autoestima,
insegurança, medo, rejeição, culpa...
As dores
psicológicas vão tirar o colorido da vida, a graça de uma diversão, o sabor de
uma fruta, por fim, as experiências ficam contaminadas pelo humor perturbado.
Como é o
passeio de um depressivo?
O que
sente o solitário no meio da multidão?
Qual é a
performance da pessoa sem autoestima?
Até onde
chega uma pessoa insegura?
O mundo é
tranqüilo para o medroso?
Você convence
a pessoa rejeitada que a ama?
O culpado
consegue esquecer o que fez?
A tolerância
as dores físicas têm um limite, você ficaria alguns meses ou anos com dor de
dente ou com uma perna fraturada? Provavelmente não! Por que ficamos com uma
dor psicológica, como a rejeição, por alguns anos? Por que ficamos com uma “fratura
psicológica”, como a depressão, por anos a fio? Por que nos permitimos ficar na
fossa ou em recordações doentias por muito tempo? E por que não ficamos
ruminando ou lembrando por muito tempo as lembranças gostosas e alegres?
Será que
somos muito tolerantes a dor psicológica?
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