Uma
mulher grávida sofre um acidente de carro e desencarna. O que acontece com o
feto que está em seu útero, se ele, também, desencarna? O bebê fica preso ao
corpo da mãe ou se separam automaticamente?
No livro
Painéis da Obsessão, capítulo 16, de Divaldo P. Franco, psicografado pelo
espírito Manoel P. de Miranda, tem curso um caso assim.
Depois de
um acidente de carro a gestante, desencarnada, foi levada a um hospital
espiritual para o devido socorro. Narra Miranda: “Surpreso,
vi adentrar-se na sala alguns trabalhadores vinculados à Medicina, que
procederam a uma cirurgia cesariana, nos mesmos moldes conforme sucede em
qualquer hospital do mundo.
Após o ato, observei que o ser pequenino repousava ao lado da
mãezinha que fora transferida para uma enfermaria especial...”
Mais
adiante o médico desencarnado, Dr. Lustoza, esclarece: “Em
muitos casos de gestantes acidentadas, em avançados meses de gravidez, em que
ocorre, também, a desencarnação do feto, é de hábito nosso, quando as
circunstâncias assim nos permitem, proceder como se não houvesse sucedido
nenhuma interrupção da vida física. Em primeiro lugar, porque o Espírito, em
tais ocorrências, quase sempre já se encontra absorvido pelo corpo que foi interpenetrado e modelado pelo
perispírito no processo da reencarnação, merecendo ser deslindado por cirurgia
mui especial para poupar-lhe choques profundos e aflições várias, o que não se
daria se permanecesse atado aos despojos materiais, aguardando a consumpção. É muito penoso este
período para o ser reencarnante, que pelo processo da natural diminuição da
forma e perda parcial da lucidez, é colhido por um acidente deste porte e não
tem crédito para a libertação mais cuidadosa. Quando isto se dá, os envolvidos
são, quase sempre, irmãos calcetas, inveterados na sandice e na impiedade que
sofrem, a partir de então, demoradamente, as conseqüências das torpezas que os
arrojam a esses lôbregos sítios de tormentos demorados...”
Nesta
colocação de Miranda, ele fala de duas condições, que eu dividi em azul e verde.
Na parte azul, ele fala da mãe e do bebê que merecem ajuda e, portanto, são
auxiliados na separação através de técnicos espirituais especializados. Como
mostrei no começo do artigo, a mãe passa por uma gestação e parto como na
Terra. No segundo caso, em que a mãe e o filho não são auxiliados, como
descrito na parte verde, isso se dá por conta dos comportamentos deles que
levam a isso.
Por fim,
fica a curiosidade, o bebê na vida espiritual se torna adulto imediatamente? O
benfeitor responde: “...o pequenino se desenvolverá
como se a reencarnação se houvera completado, crescendo normalmente,
participando das atividades compatíveis aos seus vários períodos em Institutos
próprios...”
Acredito
que esta situação de crescimento natural do bebê até se tornar adulto, depende
do nível evolutivo do espírito. Um espírito mais evoluído toma a forma que mais
lhe agrada, porque ele já possui autodomínio.
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