segunda-feira, 11 de maio de 2015

Armazéns Divinos

Quando uma pessoa fica na fossa, qual o padrão de suas lembranças? Provavelmente lembrará das decepções amorosas, as rejeições, as brigas...
Uma pessoa pessimista tende a achar que seu problema vai durar para sempre. Portando, não tem perspectiva, desiste de tentar superar.
O padrão da negatividade leva às lembranças perturbadoras como perda, morte, doença, rejeição, carência, etc. Neste estado a pessoa fica cega para as oportunidades ou alternativas que a vida lhe oferece. Assim, ela se acha abandonada, esquecida, desamada, e sem esperança. A alta taxa de negatividade atraí pessoas encarnadas e desencarnadas problemáticas ao seu lado, como também provoca acidentes e brigas. Essa pessoa tem a impressão que o mundo conspira contra ela, não percebendo que ela se fez como um imã atrator de desastres.
Por outro lado, a pessoa que se esforça para melhorar, que cessa de reclamar, que busca ver o lado bom da vida está propiciando bons acontecimentos. Como ensina o benfeitor Eusébio no livro No Mundo Maior, pagina 37: “Vinculai-vos, pela oração e pelo trabalho cons­trutivo, aos planos superiores, e estes vos proporcionarão contacto com os Armazéns Divinos, que suprem a cada um de nós segundo a justa neces­sidade.”

A pessoa perturbada reclama dos Armazéns Divinos provisões desnecessárias que vem reforçar seus caprichos egoísticos. No segundo exemplo, da pessoa esforçada, pela oração e pelo trabalho construtivo, vincula-se aos planos superiores aclarando sua mente para saber o que é melhor e necessário. Às vezes não precisamos de mais provisões, e sim enxergar os recursos que já estão ao nosso dispor e são desdenhados ou subutilizados.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Você não é um deserdado, é um filho de Deus!
Precisamos sair do torpor da rotina cotidiana e recuperar a lucidez, caso contrário passamos a acreditar que a vida se resume neste costume diário de quase sempre fazer as mesmas coisas. Se o indivíduo se deixa massificar ele segue a boiada sem saber para onde vai, invariavelmente, distanciando-se dos seus objetivos evolutivos. Não demora muito para ele sentir que falta fazer alguma coisa em sua vida que não sabe o que é. O seu inconsciente (programação reencarnatória) está sinalizando que ele está desalinhado de sua missão/plano/tarefa... As atividades e relacionamentos diários ficam insossos, repetitivos. Pequenas discussões, contrariedades, decepções são superestimadas. A vida fica sem sentido, a angústia vai ganhando terreno. Parece que estamos jogados no mundo à toa.
A mídia subordinada aos anunciantes vende a promessa da realização pessoal e da felicidade através do consumo. Nesse esquema quem tem dinheiro, supostamente, chega lá, quem não tem está fadado à infelicidade. Mas, como a vida não se subordina a essa ingenuidade, prega peça nos seus defensores mostrando inversões demolidoras: pessoas ricas, bonitas e poderosas tristes e viciadas em drogas para aguentar o tranco dos tormentos. E, a revelia de tais preceitos, pessoas pobres e sem o rigor da estética física vigente, estão de bem com a vida.
Temos que lembrar da assertiva de Jesus em Mt. 26.41: vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Recuperar a lucidez é lembrar que como espíritos, estamos prontos, conforme instruiu-nos Jesus, trazemos em nosso interior um propósito, e mais, a vida tem sentido. Como Emmanuel nos lembra: “O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.1

Nota:

Livro Emmanuel – Francisco C. Xavier/Emmanuel, página 11

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Assertividade X Grosseria

Uma atitude importante para nosso relacionamento interpessoal é a assertividade, definido pelo dicionário Houaiss como “que demonstra segurança, decisão e firmeza nas atitudes e palavras” A pessoa assertiva expõe e defende suas ideias respeitando a opinião de seu interlocutor. Uma pessoa insegura e tímida terá dificuldade em ser assertiva, ela acha suas ideias bobas e descabidas, por isso, evita expressá-las. Quanto mais nega o que pensa mais conflito gera em sua personalidade, ficando mais insegura. Há quem confunda grosseria com assertividade e afirmam: “não tenho papas na língua”, falo o que penso!; o que equivale dizer que ela fala sem medir as palavras não importando se vai ferir ou não o outro. Esta pessoa acha que não é responsável pelo que fala e pelo que faz. E se o seu interlocutor estiver a um passo de desistir da vida, e sua colocação precipitá-lo a algo grave? Nossa palavra é uma fagulha de esperança ou um punhal mortal? André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos, capítulo 11 instrui: “Incorporando a responsabilidade, a consciência vibra des­perta e, pela consciência desperta, os princípios de ação e rea­ção funcionam, exatos, dentro do próprio ser, assegurando-se a liberdade de escolha e impondo-lhe, mecanicamente os resulta­dos respectivos, tanto na esfera física quanto no Mundo Espiri­tual.” Portanto, somos responsáveis pelo que pensamos, sentimos e fazemos no contato com os outros e com o mundo, formando vínculos construtivos ou perturbadores que deveremos consertá-los. Aprofundando o resultado de nossa comunicação com os outros, André Luiz no livro Mecanismo da Mediunidade, capítulo 16, esclarece sobre os efeitos advindos de nossos pensamentos e atitudes: “Pensando ou conversando constantemente so­bre agentes enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a critica destrutiva, o deboche e a cruel­dade, incorporamos de imediato, a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimen­tam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo Condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio.” Assim, o “senhor sem papas na língua”, ou a pessoa maliciosa, fofoqueira, maledicente ao ser maldosa e dura com o seu próximo incorpora em si mesmo todo mal que semeou.
André Luiz conta sua própria experiência no livro Nosso Lar, a respeito de sua desencarnação antes da hora por conta de sua conduta, entre outros motivos o médico espiritual Henrique de Luna fala do seu modo irritadiço de tratar as pessoas: “...seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no frequentemente à esfera dos seres doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.”