Uma atitude importante para nosso relacionamento interpessoal
é a assertividade, definido pelo dicionário Houaiss como “que demonstra
segurança, decisão e firmeza nas atitudes e palavras” A pessoa assertiva expõe
e defende suas ideias respeitando a opinião de seu interlocutor. Uma pessoa
insegura e tímida terá dificuldade em ser assertiva, ela acha suas ideias bobas
e descabidas, por isso, evita expressá-las. Quanto mais nega o que pensa mais
conflito gera em sua personalidade, ficando mais insegura. Há quem confunda
grosseria com assertividade e afirmam: “não tenho papas na língua”, falo o que
penso!; o que equivale dizer que ela fala sem medir as palavras não importando
se vai ferir ou não o outro. Esta pessoa acha que não é responsável pelo que
fala e pelo que faz. E se o seu interlocutor estiver a um passo de desistir da
vida, e sua colocação precipitá-lo a algo grave? Nossa palavra é uma fagulha de
esperança ou um punhal mortal? André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos,
capítulo 11 instrui: “Incorporando a responsabilidade, a consciência vibra desperta
e, pela consciência desperta, os princípios de ação e reação funcionam,
exatos, dentro do próprio ser, assegurando-se a liberdade de escolha e
impondo-lhe, mecanicamente os resultados respectivos, tanto na esfera física
quanto no Mundo Espiritual.” Portanto, somos responsáveis pelo que pensamos,
sentimos e fazemos no contato com os outros e com o mundo, formando vínculos
construtivos ou perturbadores que deveremos consertá-los. Aprofundando o
resultado de nossa comunicação com os outros, André Luiz no livro Mecanismo da
Mediunidade, capítulo 16, esclarece sobre os efeitos advindos de nossos
pensamentos e atitudes: “Pensando ou conversando constantemente sobre agentes
enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a critica destrutiva, o deboche e
a crueldade, incorporamos de imediato, a influência das criaturas encarnadas e
desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas,
contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo Condicionado
de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes
mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio.” Assim,
o “senhor sem papas na língua”, ou a pessoa maliciosa, fofoqueira, maledicente
ao ser maldosa e dura com o seu próximo incorpora em si mesmo todo mal que semeou.
André Luiz conta sua própria experiência no livro Nosso Lar, a
respeito de sua desencarnação antes da hora por conta de sua conduta, entre
outros motivos o médico espiritual Henrique de Luna fala do seu modo irritadiço
de tratar as pessoas: “...seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e
sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou
que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de
autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas
vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no frequentemente à esfera dos seres
doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.”
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