Você sabe
o que é distração existencial? É estar descuidado, desatento, alheio a vida. É
a pessoa que é vivida e não vive, empurrada pelos acontecimentos, ao deus-dará.
Quem decide sobre sua vida? O seu inconsciente/hábitos, seus pais, seu cônjuge,
os obsessores, as ideologias, as crenças, os amigos, a empresa, a religião, o
time de futebol, a cultura, o sexo, o dinheiro, o status, o corpo perfeito? Até
quando você vai caminhar para lugar nenhum? Você quer o vazio, a angústia como
troféu?
Joanna de
Ângelis no livro O Ser Consciente disserta:
“As distrações habilmente se disfarçam, justificando trabalho exaustivo, repouso demorado, conversações prolongadas, caminhadas e ginásticas que consomem horas, e que, não obstante úteis, desviam da meta essencial que é o despertamento de si mesmo.
Há uma generalizada preferência humana pelas distrações, pela fuga da realidade, consumindo-se tempo e saúde no secundário, com desconsideração ou por ignorância do essencial.”
A
distração é a preferência pelo supérfluo, pelo periférico, pelo superficial que
evita o despertamento pessoal.
Despertar
implica acordar, manifestar-se, revelar-se diante da vida. Realizar sua missão,
seu destino, sua atualização – ser você - e não ser uma aparência, um fantoche,
uma Maria vai com as outras.
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