quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Você é Inteligente?


O que se espera de um ego bem estruturado, adulto, é que ele enfrente os desafios da vida. Isso não quer dizer que a pessoa tenha que acertar sempre, ser vitorioso, isso é uma exigência neurótica. Não há nenhum problema em acertar, o problema é a exigência doentia alimentada pelo orgulho – é a arrogância de querer ser o melhor para se mostrar para os outros. Acertos e erros ainda fazem parte de nosso desenvolvimento.
O ego imaturo, é introjetivo, engole os valores da sociedade sem reservas como verdades absolutas, tais como:

º   busca a segurança e a estabilidade
º   confunde meios com fins
º   quer levar vantagem
º   quer ser um ganhador a qualquer preço
º   quer curtir a vida ao máximo, sem moral
º   quer ter o corpo perfeito
º   quer ser admirado
º   se avalia pelo que tem e pelo poder

Quando não é guiado por esses valores, é marcado por desqualificações da personalidade:

º   só comigo as coisas não dão certo
º   sempre levo desvantagem
º   os outros me fazem infelizes
º   enfim, sou uma droga

O que é inteligência para essas pessoas? É algo ligado aos seus tormentos. É uma faculdade que serve para levar vantagem ou para se massacrar, conforme o primeiro ou o segundo grupo respectivamente. Você se enquadra em algum deles?

Numa visão a contramão do que foi exposto, Waldo Vieira no livro 700 Experimentos da Consciênciologia, explana: “Você veio à vida intrafísica para servir (assistencialidade) às outras consciências. Em seus anelos e evocações, coloque os semelhantes em primeiro lugar; seja inteligente: desista de pedir exclusivamente para você.”   Para o egoísta essa proposta é um insulto aos seus direitos... blá... blá... blá... O blá, blá blá é uma porção de sofismas encadeados até o infinito. Para o ego enfermo servir ao próximo é tirar de si, é se negar, se colocar para trás, é ficar sem... Ele não consegue alcançar a proposta, ele vive num mundo de faltas, de privações, de pobreza. Ele tem que acumular, guardar, esconder, senão vai faltar. O Waldo fala em sua assertiva: desista de pedir exclusivamente para você, o que fica subentendido não pedir, não fazer somente para nós, mas incluir o outro em nossos apelos e ajudas. O que vai nos fazer crescer é praticar o bem, não ajuntar dinheiro embaixo do colchão. Servir é colocar nossos talentos, faculdades, habilidades em ação; é estimular os potenciais latentes a florescer! 

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