Na mensagem “Anencefalia” de Joanna de
Ângelis, constante neste blog, a benfeitora fala algo em determinado trecho da missiva
que achei surpreendente para o conhecimento psicológico. A referida citação é a
seguinte: Desequipado (o ser humano) de conteúdos
superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança... Este
é o trecho que quero discorrer, implícita ou explicitamente, tem informações
preciosas para compreender as qualidades humanas.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
As múltiplas faces da ansiedade
Transtorno do pânico
Medo intenso e repentino, sem razão
aparente. O indivíduo é tomado por uma enorme ansiedade e sintomas físicos como
taquicardia, calafrios, boca seca, dilatação da pupila etc. O ataque de pânico dura de 20 a 40 minutos. A
sensação é de morte iminente. Quem passa por crises de pânico acaba
desenvolvendo o "medo de ter medo".
Transtorno de ansiedade social
Também conhecido como fobia social ou
timidez patológica. Devido a ansiedade excessiva e persistente, as pessoas
evitam a todo custo estar no centro das atenções, pois temem ser avaliados e
julgados negativamente. Com o tempo, sua vida social, afetiva e profissional
torna-se extremamente reduzida.
Fobias específicas
Medo exacerbado e infundado em relação a
certos objetos, animais ou situações. As mais comuns são o medo de avião,
elevador, chuvas e trovoadas, altura, insetos, aves e dentista. Muitos pacientes
acabam sofrendo grandes limitações em sua vida cotidiana.
Transtorno do stress pós-traumático
Caracterizado por ideias intrusivas e
recorrentes relativas a um evento traumático, sendo muito comum em pessoas que
passaram por acidentes graves, catástrofes naturais e sequestro. Pode levar a
um quadro de depressão, embotamento emocional, sensação de vida abreviada e
incapacidade de vivenciar o prazer.
Transtorno de ansiedade generalizada
Sensação
perseguidora de medo e insegurança. As pessoas preocupam-se demais até com os
eventos mais corriqueiros. São impacientes, aceleradas e vivem com a sensação
de que alguma coisa ruim vai acontecer a qualquer momento. Sofrem de insônia,
irritabilidade e, sem tratamento, com o tempo desenvolvem outros transtornos de
ansiedade.
Transtorno obsessivo-compulsivo
Caracteriza-se por ansiedade acompanhada de
pensamentos negativos, intrusivos e recorrentes (obsessões). Na tentativa de
aliviar a ansiedade o indivíduo lança mão de atitudes repetitivas (compulsões)
em forma de ritual. Banhos excessivos e demorados são comuns, bem como contar
os degraus das escadas.
Revista Mente & Cérebro n. 171 – 04/2007
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Existência Ampliada
O psicólogo junguiano James Hollis diz que Uma existência ampliada é o que somos chamados a trazer a este mundo; nossa missão é contribuir com nossa sociedade e nossas famílias, e partilhar com os outros. Sua sugestão é bem diferente da mesmice e da massificação que muita gente prefere: seguir a correnteza! Para isso não precisa muito esforço e ainda tem o aval da maioria. No entanto, a onde se pretende chegar? Existe uma meta? Ou se anda em círculo?
No meu entendimento atual, existência
ampliada pode ser:
superação
de hábitos nocivos
mudar
de reativo para proativo
educar
a impulsividade e treinar o discernimento
vencer
a grosseria e se tornar simpático
sair
da toca e se tornar sociável
derrotar
o pessimismo doentio e adotar o otimismo saudável
afastar-se
da dependência e caminhar para a interdependência
compreender
que a vida é maior do que as provas – não confundir meios com os fins
ultrapassar
o individualismo egoísta e praticar a solidariedade fraterna
libertar-se
da fantasia do materialismo e conquistar a convicção da imortalidade
A existência ampliada é ir além da
socialização alienante que mede o valor das pessoas pela beleza, pelo dinheiro,
pelo poder, etc., como se fossem mercadorias com tempo de validade. Vamos pegar
o melhor da sociedade, o legado dos grandes luminares que deixaram seus
esforços e achados em forma de ciência, arte, filosofia, conduta moral... Por
nossa vez, vamos dar o melhor aos nossos amigos, familiares e à sociedade nos
tornando homens novos:
altruístas
autênticos
autoconfiantes
autoestima
elevada
autoimagem
coerente
éticos
honestos
otimistas
solidários
Rompendo com o homem velho:
dissimulado
egocêntrico
egoísta
inseguro
medroso
neurótico
rabugento
vítima
Você está disposto a escolher a vida
ampliada ou vai seguir a opção dos outros?
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Anencefalia
Vivemos num mundo ordenado onde vige a Lei
Divina, conforme define O Livro dos Espíritos na pergunta 614:
-O que se deve entender por lei
natural?
Resposta: A lei natural é a lei
de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele
deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta.
Uma vez compreendido que existem Leis que
regem nossa evolução, não estamos a matroca esperando a sorte ou o azar dar as
cartas. Nossa imaturidade ou maturidade, nossas escolhas ou fugas, nossos erros
e acertos vão gerando consequências que reverberam em nossas vidas. A questão
da anencefalia tão discutida ultimamente, também é o reflexo de atitudes
anteriores.
Para melhor elucidar essa questão, Joanna
de Ângelis psicografou uma mensagem através de Divaldo P. Franco em 11/04/12:
Nada no Universo ocorre como fenômeno
caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual,
destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a
ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos
sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as
ocorrências, por mais diversificadas se apresentem.
O Espírito progride através das
experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto
lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e
libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que
nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente,
o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental,
saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação,
fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as
consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas
manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus,
a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que,
infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno
da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina
religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece
materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos
benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas
saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da
razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude
de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos
acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que
proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada
pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre
transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos
outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados
pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o
degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados
para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas
espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e
praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos
perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual,
que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento
da jornada de evolução.
* * *
É inevitável o renascimento daquele que
assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais,
particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no
entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos
e anencéfalos.
Expressivo número
de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o
diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso
central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a
fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero
materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões
diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam
de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos,
que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado
da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se
tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente
não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi
corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos
conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e
do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e
descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade
caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de
abortamento.
... E quando a Humanidade mata o feto,
prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização
já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e
arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o
aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de
vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de
política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax,
quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres
humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças
que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não
servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas
aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas
tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da
civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em
relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é
inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas
experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo
através do sofrimento a respeitar a vida…
* * *
Compadece-te e ama o filhinho que se
encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem
formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia,
de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra
natureza, como acontece amiúde, se também o matarias.
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje,
amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o
sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que
o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 14.04.2012.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 14.04.2012.
Marcadores:
Aborto,
Anencefalia,
Autocídio,
Comportamento,
Corpo Espiritual,
Deus,
Eugenia,
Evolução,
Lei de causa e efeito,
Lei Natural,
Morte,
Progresso,
Reencarnação,
Suicídio,
Transtornos
Assinar:
Postagens (Atom)