sexta-feira, 24 de agosto de 2012

As múltiplas faces da ansiedade


Transtorno do pânico
 Medo intenso e repentino, sem razão aparente. O indivíduo é tomado por uma enorme ansiedade e sintomas físicos como taquicardia, calafrios, boca seca, dilatação da pupila etc.  O ataque de pânico dura de 20 a 40 minutos. A sensação é de morte iminente. Quem passa por crises de pânico acaba desenvolvendo o "medo de ter medo".

Transtorno de ansiedade social
 Também conhecido como fobia social ou timidez patológica. Devido a ansiedade excessiva e persistente, as pessoas evitam a todo custo estar no centro das atenções, pois temem ser avaliados e julgados negativamente. Com o tempo, sua vida social, afetiva e profissional torna-se extremamente reduzida.

Fobias específicas
 Medo exacerbado e infundado em relação a certos objetos, animais ou situações. As mais comuns são o medo de avião, elevador, chuvas e trovoadas, altura, insetos, aves e dentista. Muitos pacientes acabam sofrendo grandes limitações em sua vida cotidiana.

Transtorno do stress pós-traumático
 Caracterizado por ideias intrusivas e recorrentes relativas a um evento traumático, sendo muito comum em pessoas que passaram por acidentes graves, catástrofes naturais e sequestro. Pode levar a um quadro de depressão, embotamento emocional, sensação de vida abreviada e incapacidade de vivenciar o prazer.

Transtorno de ansiedade generalizada

Sensação perseguidora de medo e insegurança. As pessoas preocupam-se demais até com os eventos mais corriqueiros. São impacientes, aceleradas e vivem com a sensação de que alguma coisa ruim vai acontecer a qualquer momento. Sofrem de insônia, irritabilidade e, sem tratamento, com o tempo desenvolvem outros transtornos de ansiedade.

Transtorno obsessivo-compulsivo
 Caracteriza-se por ansiedade acompanhada de pensamentos negativos, intrusivos e recorrentes (obsessões). Na tentativa de aliviar a ansiedade o indivíduo lança mão de atitudes repetitivas (compulsões) em forma de ritual. Banhos excessivos e demorados são comuns, bem como contar os degraus das escadas.

Revista Mente & Cérebro n. 171 – 04/2007

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