terça-feira, 17 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
Ascendência Espiritual
Como seres imortais e multiexistenciais nosso estado atual de
doença/saúde, equilíbrio/desequilíbrio, sociabilidade/insociabilidade..., não é
uma realização exclusivamente do presente, há um encadeamento entre as
reencarnações anteriores e a atual. O condicionamento social amamentado pela
concepção materialista faz crer que tudo procede do corpo e do meio ambiente. Estes
fatores têm o seu percentual de influência, é claro, mas não é tudo. O ser que
anima o corpo, que movimenta o meio ambiente, ou seja, o Espírito, ao
reencarnar traz a história de suas vivências milenares em sua mente ou
inconsciente coletivo que compõe seu repertório evolutivo. No livro Rejubila-te
em Deus, página 62, Joanna de Ângelis elucida:
“em todo problema na área da saúde ou do comportamento humano, o enfermo é sempre o Espírito que se encontra em processo de recuperação do seu passado delituoso, experienciando as consequências das ações infelizes que se permitiu praticar antes do berço atual.”
Vemos aí a ascendência do Espírito sobre o corpo e o meio social. Portanto,
não somos reféns das condições exteriores, elas estão a serviço do Espírito,
com suas restrições e possibilidades.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Papéis temporais
Na vida física tendemos a nos identificar com o corpo e com os
problemas da existência. A identificação com o corpo leva-nos a acreditar que
somos o corpo, que nascemos, crescemos e morremos. A identificação com os
problemas leva à ideia que a vida se reduz às dificuldades, as dores, aos
obstáculos. Parece que a vida é assim, que vai ser sempre desse modo. Não nos
vemos como Espíritos Imortais em evolução, desenvolvendo nossos potenciais
através de um corpo físico e do enfrentamento dos reveses e das boas
experiências da existência.
Os papéis sociais ou as condições reencarnatórias que envergamos,
são temporárias! A vida é maior do que os trajes que vestimos. As condições que
apresentamos: saudáveis/doentes, bonito/feio, rico/pobre,
inteligente/ignorante, etc., não são definitivos, não determinam a
personalidade. São apenas experiências que objetivam educar o aprendiz.
No livro Vinha de Luz, página 69 Emmanuel leciona:
“Risível é o instinto de apropriação indébita que assinala a maioria dos homens.Não será a Terra comparável a grande carro cósmico, onde se encontra o espírito em viagem educativa?Se a criatura permanece na abastança material, apenas excursiona em aposentos mais confortáveis.Se respira na pobreza, viaja igualmente com vistas ao mesmo destino, apesar da condição de segunda classe transitória.Se apresenta notável figuração física, somente enverga efêmera vestidura de aspecto mais agradável, através de curto tempo, na jornada empreendida.Se exibe traços menos belos ou caracterizados de evidentes imperfeições, vale-se de indumentária tão passageira quanto a mais linda roupagem do próximo, na peregrinação em curso.Por mais que o impulso de propriedade ateie fogueiras de perturbações e discórdias, na maquinaria do mundo, a realidade é que homem algum possui no chão do Planeta domicílio permanente. Todos os patrimônios materiais a que se atira, ávido de possuir, se desgastam e transformam. Nos bens que incorpora ao seu nome, até o corpo que julga exclusivamente seu, ocorrem modificações cada dia, impelindo-o a renovar-se e melhorar-se para a eternidade.Se não estás cego, pois, para as leis da vida, se já despertaste para o entendimento superior, examina, a tempo, onde te deixará, provisoriamente, o comboio da experiência humana, nas súbitas paradas da morte.”
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Humberto de Campos conversa com o filósofo Sócrates
Humberto de Campos no livro Crônicas
de Além-túmulo, psicografado por Chico Xavier, fala de seu encontro com o
filósofo Sócrates. Este diálogo entre Humberto de Campos e Sócrates foi
providencial para mim, suscitou boas reflexões sobre o meu trabalho. Sócrates
fala que: “Nosso projeto de difundir a felicidade na Terra só terá realização quando
os Espíritos aí encarnados deixarem de ser cidadãos para serem homens conscientes
de si mesmos.” Esta colocação mostra o quanto somos bairristas, apegados aos
papéis sociais, egocêntricos... Precisamos avançar no autodescobrimento, na
solidariedade, no universalismo. Veja na íntegra o texto:
“7 de janeiro de 1937
Foi no Instituto Celeste de Pitágoras1
que vim encontrar, nestes últimos tempos, a figura veneranda de Sócrates, o
ilustre filho de Sofronisco e Fenareta.
A reunião, nesse castelo luminoso dos
planos erráticos, era, nesse dia, dedicada a todos os estudiosos vindos da
Terra longínqua. A paisagem exterior, formada na base de substâncias imponderáveis
para as ciências terrestres da atualidade recordava a antiga Hélade, cheia de aromas,
sonoridades e melodias. Um solo de neblinas evanescentes evocava as terras suaves
e encantadoras, onde as tribos jônias e eólias localizaram a sua habitação, organizando
a pátria de Orfeu, cheia de deuses e de harmonias. Árvores bizarras e floridas enfeitavam
o ambiente de surpresas cariciosas, lembrando os antigos bosques da Tessália, onde
Pan se fazia ouvir com as cantilenas de sua flauta, protegendo os rebanhos
junto das frondes vetustas, que eram as liras dos ventos brandos, cantando as
melodias da Natureza.
O palácio consagrado a Pitágoras tinha
aspecto de severa beleza, com suas colunas gregas à maneira das maravilhosas
edificações da gloriosa Atenas do passado.
Lá dentro, agasalhava-se toda uma
multidão de Espíritos ávidos da palavra esclarecida do grande mestre, que os
cidadãos atenienses haviam condenado à morte, 399 anos antes de Jesus-Cristo.
Ali se reuniam vultos venerados pela
filosofia e pela ciência de todas as épocas humanas, Terpandro, Tucidides,
Lísis, Ésquines, Filolau, Timeu, Símias, Anaxágoras e muitas outras figuras
respeitáveis da sabedoria dos homens.
Admirei-me, porém, de não encontrar
ali nem os discípulos do sublime filósofo ateniense, nem os juízes que o
condenaram à morte. A ausência de Platão, a esse conclave do Infinito, impressionava-me
o pensamento, quando, na tribuna de claridades divinas, se materializou aos
nossos olhos o vulto venerando da filosofia de todos os séculos. Da sua figura
irradiava-se uma onda de luz levemente azulada, enchendo o recinto de vibração
desconhecida, de paz suave e branda. Grandes madeixas de cabelos alvos de neve
molduravam-lhe o semblante jovial e tranquilo, onde os olhos brilhavam
infinitamente cheios de serenidade, alegria e doçura.
As palavras de Sócrates contornaram as
teses mais sublimes, porém, inacessíveis ao entendimento das criaturas atuais,
tal a transcendência dos seus profundos raciocínios. À maneira das suas lições
nas praças públicas de Atenas, falou-nos da mais avançada sabedoria espiritual,
através de inquirições que nos conduziam ao âmago dos assuntos; discorreu sobre
a liberdade dos seres nos planos divinos que constituem a sua atual morada e
sobre os grandes conhecimentos que esperam a Humanidade terrestre no seu futuro
espiritual.
É verdade que não posso transmitir aos
meus companheiros terrenos a expressão exata dos seus ensinamentos, estribados
na mais elevada das justiças, levando-se em conta a grandeza dos seus
conceitos, incompreensíveis para as ideologias das pátrias no mundo atual, mas,
ansioso de oferecer uma palavra do grande mestre do passado aos meus irmãos, não
mais pelas vísceras do corpo e sim pelos laços afetivos da alma, atrevi-me a
abordá-lo:
- Mestre - disse eu -, venho
recentemente da Terra distante, para onde encontro possibilidade de mandar o
vosso pensamento. Desejaríeis enviar para o mundo as vossas mensagens
benevolentes e sábias?
- Seria inútil - respondeu-me
bondosamente -, os homens da Terra ainda não se reconheceram a si mesmos. Ainda
são cidadãos da pátria, sem serem irmãos entre si. Marcham uns contra os
outros, ao som de músicas guerreiras e sob a proteção de estandartes que os
desunem, aniquilando-lhes os mais nobres sentimentos de humanidade.
- Mas. . . - retorqui - lá no mundo há
uma elite de filósofos que se sentiriam orgulhosos de vos ouvir!...
- Mesmo entre eles as nossas verdades
não seriam reconhecidas. Quase todos estão com o pensamento cristalizado no
ataúde das escolas. Para todos os espíritos, o progresso reside na experiência.
A História não vos fala do suicídio orgulhoso de Empédocles de Agrigento, nas
lavas do Etna, para proporcionar aos seus contemporâneos a falsa impressão de
sua ascensão para os céus? Quase todos os estudiosos da Terra são assim; o mal
de todos é o enfatuado convencimento de sabedoria. Nossas lições valem somente
como roteiro de coragem para cada um, nos grandes momentos da experiência
individual, quase sempre difícil e dolorosa. Não crucificaram, por lá, o Filho
de Deus, que lhes oferecia a própria vida para que conhecessem e praticassem a
Verdade? O pórtico da pitonisa de Delfos está cheio de atualidade para o mundo.
Nosso projeto de difundir a felicidade na Terra só terá realização quando os
Espíritos aí encarnados deixarem de ser cidadãos para serem homens conscientes
de si mesmos. Os Estados e as Leis são invenções puramente humanas, justificáveis,
em virtude da heterogeneidade com respeito à posição evolutiva das criaturas; mas,
enquanto existirem, sobrará a certeza de que o homem não se descobriu a si
mesmo, para viver a existência espontânea e feliz, em comunhão com as disposições
divinas da natureza espiritual. A Humanidade está muito longe de compreender
essa fraternidade no campo sociológico.
Impressionado com essas respostas,
continuei a interrogá-lo:
- Apesar dos milênios decorridos,
tendes a exprimir alguma reflexão aos homens, quanto à reparação do erro que
cometeram, condenando-vos à morte?
- De modo algum. Méletos e outros
acusadores estavam no papel que lhes competia, e a ação que provocaram contra
mim nos tribunais atenienses só podia valorizar os princípios da filosofia do
bem e da liberdade que as vozes do Alto me inspiravam, para que eu fosse um dos
colaboradores na obra de quantos precederam, no Planeta, o pensamento e o
exemplo vivo de Jesus-Cristo. Se me condenaram à morte, os meus juízes estavam
igualmente condenados pela Natureza; e, até hoje, enquanto a criatura humana
não se descobrir a si mesma, os seus destinos e obras serão patrimônios da dor
e da morte.
- Poderíeis dizer algo sobre a obra
dos vossos discípulos? .
- Perfeitamente - respondeu-me o sábio
ilustre -, é de lamentar as observações mal-avisadas de Xenofonte, lamentando
eu, igualmente, que Platão, não obstante a sua coragem e o seu heroísmo, não
haja representado fielmente a minha palavra junto dos nossos contemporâneos e
dos nossos pósteros. A História admirou na sua Apologia os discursos sábios e
bem feitos, mas a minha palavra não entoaria ladainhas laudatórias aos
políticos da época e nem se desviaria para as afirmações dogmáticas no terreno
metafísico. Vivi com a minha verdade para morrer com ela. Louvo, todavia, a
Antístenes, que falou com mais imparcialidade a meu respeito, de minha
personalidade que sempre se reconheceu insuficiente. Julgáveis então que me
abalançasse, nos últimos instantes da vida, a recomendações no sentido de que
se pagasse um galo a Esculápio? Semelhante expressão, a mim atribuída,
constitui a mais incompreensível das ironias.
- Mestre, e o mundo? - indaguei.
- O mundo atual é a semente do mundo
paradisíaco do futuro. Não tenhais pressa. Mergulhando-me no labirinto da
História, parece-me que as lutas de Atenas e Esparta, as glórias do Pártenon,
os esplendores do século de Péricles, são acontecimentos de há poucos dias;
entretanto, soldados espartanos e atenienses, censores, juízes, tribunais, monumentos
políticos da cidade que foi minha pátria, estão hoje reduzidos a um punhado de
cinzas!... A nossa única realidade é a vida do Espírito.
- Não vos tentaria alguma missão de
amor na face do orbe terrestre, dentro dos grandes objetivos da regeneração
humana?
- Nossa tarefa, para que os homens se
persuadam com respeito à verdade, deve ser toda indireta. O homem terá de
realizar-se interiormente pelo trabalho perseverante, sem o que todo o esforço
dos mestres não Passará do terreno do puro verbalismo.
E, como se estivesse concentrado em si
mesmo, o,grande filósofo sentenciou:
- As criaturas humanas ainda não estão
preparadas para o amor e para a liberdade...
Durante muitos anos, ainda, todos os
discípulos da Verdade terão de morrer muitas vezes!...
E enquanto o ilustre sábio ateniense
se retirava do recinto, junto de Anaxágoras, dei por terminada a preciosa e
rara entrevista."
1 Nome convencional para figurar os
centros de grandes reuniões espirituais no plano Invisível. - O Autor
Espiritual.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Prazer X Sofrimento
Algumas pessoas acham que estão no
Planeta apenas para se divertir, como se aqui fosse um parque de diversão. Não
sabem e não suportam enfrentar os altos e os baixos da vida. Outros acreditam
que estão aqui para sofrer, não se permitem desfrutar dos momentos alegres e
agradáveis. Para ambos o caminho do meio,
da moderação, é imperceptível ou inexistente.
Aqui
o filósofo Espírita José Herculano Pires, no livro O Sentido da Vida, p. 13,
esclarece qual é a visão Espírita da vida:
“O Espiritismo renovou fundamentalmente a concepção humana da vida e do mundo, ensinando ao homem que ele não nasceu para gozar nem para sofrer, mas apenas para evoluir, para progredir, como tudo evolui e progride ao nosso redor, na natureza e na própria sociedade. A dor deixou de ser um castigo imposto ao homem pela absurda vingança de Deus contra o casal primitivo; o prazer deixou de ser o objetivo aceitável da existência corpórea e ambos, prazer e dor, passaram a ser meras decorrências de um processo mais amplo e mais complexo, em que o homem se acha envolvido, para crescer e se desenvolver, em espírito e verdade.”
domingo, 12 de julho de 2015
Tempo
Tempo
Como cuidamos de nosso tempo? Quando
termina o dia, a semana, o mês, estamos satisfeitos?
Temos a sensação de tempo perdido ou
bem aproveitado?
Onde você busca referência para aferir
seu tempo?
No livro Obreiros de Vida Eterna, c.
2, o benfeitor Cornélio esclarece:
Se estamos... verdadeiramente interessados na elevação, constitui-nos inalienável dever o conhecimento exato do valor “tempo” estimando-lhe a preciosidade e definindo cada coisa e situação em lugar próprio...
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Equilíbrio - desequilíbrio
A
expressão brincar com fogo quer dizer
que quem brinca com fogo pode se queimar. Racionalmente alguns,
superficialmente outros, dizem não querer se queimar. Mas, sem perceber, ou
percebendo, muitos, lá estão às voltas com o fogo.
O
Espírito Manoel P. de Miranda diz que “É muito diáfana a linha divisória entre
a sanidade e o desequilíbrio mental.”1 É muito sutil o movimento de
um para outro estado. No Planeta de expiação e prova, adotamos comportamentos
inadequados como se fossem “normais”. Por exemplo, muitas pessoas justificam
que a lamentação é um meio de colocar para fora o que a incomoda. Parece
inocente e sem consequências. No entanto, não é o que pensa os benfeitores
espirituais. No livro Nosso Lar, o benfeitor Clarêncio depois de ouvir André
Luiz lamentar-se de sua condição de recém-desencarnado e de ter deixado a
esposa e os filhos, adverte-o de que “Lamentação denota enfermidade mental e
enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil.”2 A pessoa que
lamenta se coloca como vítima da vida, como se ela não tivesse feito nada para
estar onde está. Além disso, o teor de seus pensamentos são tóxicos afetando
seu corpo físico e o perispírito.
Para
melhor explicitar a permissividade em brincar com o fogo, Manoel P. de
Miranda disserta: “Ligeira excitação,
alguma ocorrência depressiva, uma ansiedade, ou um momento de mágoa, a escassez
de recursos financeiros, o impedimento social, a ausência de um trabalho digno
entre muitos outros fatores, podem levar o homem a transferir-se para a outra
faixa da saúde mental, alienando-se, temporariamente, e logo podendo retornar à
posição regular, à de sanidade.”3 A detenção demorada em alguma
dessas situações pode tornar a recomposição mais difícil. Isso porque, a
fixação mental pode ter vários desdobramentos como a polarização da mente em
apenas um ponto, perdendo a polivalência; a evocação ou ressonância no inconsciente
de conteúdo/experiência semelhantes; a sintonia com obsessores que vão
intensificar a perturbação. A ruminação das ideias favorece esse desequilíbrio.
Quanto tempo nos permitimos ficar detido em uma ideia ou lembrança, dez
minutos, uma hora, um mês, um ano, um século?
Precisamos
ser proativos diante de situações que podem nos complicar, tomando providências
que impeçam a perda da autonomia. Pensar excessivamente em um problema torna-o
maior do que é, distorce o seu significado, vicia a mente levando-a a fixação.
Faça
um acordo com você, se em quinze minutos você não resolveu a questão, deixa
para pensar mais tarde. Quando estamos de “cabeça fria” temos mais acesso aos
nossos recursos psíquicos.
Referência:
1, 3.
Divaldo P. Franco/Manoel P. de Miranda - Nas Fronteiras da Loucura – 2006
2.
Francisco C. Xavier/André Luiz – Nosso Lar - 2008
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Sanidade
domingo, 7 de junho de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Armazéns Divinos
Quando uma pessoa fica na fossa, qual o padrão de suas
lembranças? Provavelmente lembrará das decepções amorosas, as rejeições, as
brigas...
Uma pessoa pessimista tende a achar que seu problema vai durar
para sempre. Portando, não tem perspectiva, desiste de tentar superar.
O padrão da negatividade leva às lembranças perturbadoras como
perda, morte, doença, rejeição, carência, etc. Neste estado a pessoa fica cega
para as oportunidades ou alternativas que a vida lhe oferece. Assim, ela se
acha abandonada, esquecida, desamada, e sem esperança. A alta taxa de
negatividade atraí pessoas encarnadas e desencarnadas problemáticas ao seu
lado, como também provoca acidentes e brigas. Essa pessoa tem a impressão que o
mundo conspira contra ela, não percebendo que ela se fez como um imã atrator de
desastres.
Por outro lado, a pessoa que se esforça para melhorar, que cessa de reclamar, que busca ver o lado
bom da vida está propiciando bons acontecimentos. Como ensina o benfeitor
Eusébio no livro No Mundo Maior, pagina 37: “Vinculai-vos,
pela oração e pelo trabalho construtivo, aos planos superiores, e estes vos
proporcionarão contacto com os Armazéns Divinos, que suprem a cada um de nós
segundo a justa necessidade.”
A pessoa perturbada reclama dos Armazéns Divinos provisões
desnecessárias que vem reforçar seus caprichos egoísticos. No segundo exemplo,
da pessoa esforçada, pela oração e pelo trabalho construtivo, vincula-se aos
planos superiores aclarando sua mente para saber o que é melhor e necessário.
Às vezes não precisamos de mais provisões, e sim enxergar os recursos que já
estão ao nosso dispor e são desdenhados ou subutilizados.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Precisamos sair do torpor da rotina cotidiana e recuperar a
lucidez, caso contrário passamos a acreditar que a vida se resume neste costume
diário de quase sempre fazer as mesmas coisas. Se o indivíduo se deixa
massificar ele segue a boiada sem saber para onde vai, invariavelmente,
distanciando-se dos seus objetivos evolutivos. Não demora muito para ele sentir
que falta fazer alguma coisa em sua vida que não sabe o que é. O seu
inconsciente (programação reencarnatória) está sinalizando que ele está
desalinhado de sua missão/plano/tarefa... As atividades e relacionamentos
diários ficam insossos, repetitivos. Pequenas discussões, contrariedades,
decepções são superestimadas. A vida fica sem sentido, a angústia vai ganhando
terreno. Parece que estamos jogados no mundo à toa.
A mídia subordinada aos anunciantes vende a promessa da
realização pessoal e da felicidade através do consumo. Nesse esquema quem tem
dinheiro, supostamente, chega lá, quem não tem está fadado à infelicidade. Mas,
como a vida não se subordina a essa ingenuidade, prega peça nos seus defensores
mostrando inversões demolidoras: pessoas ricas, bonitas e poderosas tristes e
viciadas em drogas para aguentar o tranco dos tormentos. E, a revelia de tais
preceitos, pessoas pobres e sem o rigor da estética física vigente, estão de
bem com a vida.
Temos que lembrar da assertiva de Jesus em Mt. 26.41: vigiai e
orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a
carne é fraca. Recuperar a lucidez é lembrar que como espíritos, estamos prontos,
conforme instruiu-nos Jesus, trazemos em nosso interior um propósito, e mais, a
vida tem sentido. Como Emmanuel nos lembra: “O homem terrestre não é um
deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da
carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta
humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.”1
Nota:
Livro Emmanuel – Francisco C. Xavier/Emmanuel, página 11
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Assertividade X Grosseria
Uma atitude importante para nosso relacionamento interpessoal
é a assertividade, definido pelo dicionário Houaiss como “que demonstra
segurança, decisão e firmeza nas atitudes e palavras” A pessoa assertiva expõe
e defende suas ideias respeitando a opinião de seu interlocutor. Uma pessoa
insegura e tímida terá dificuldade em ser assertiva, ela acha suas ideias bobas
e descabidas, por isso, evita expressá-las. Quanto mais nega o que pensa mais
conflito gera em sua personalidade, ficando mais insegura. Há quem confunda
grosseria com assertividade e afirmam: “não tenho papas na língua”, falo o que
penso!; o que equivale dizer que ela fala sem medir as palavras não importando
se vai ferir ou não o outro. Esta pessoa acha que não é responsável pelo que
fala e pelo que faz. E se o seu interlocutor estiver a um passo de desistir da
vida, e sua colocação precipitá-lo a algo grave? Nossa palavra é uma fagulha de
esperança ou um punhal mortal? André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos,
capítulo 11 instrui: “Incorporando a responsabilidade, a consciência vibra desperta
e, pela consciência desperta, os princípios de ação e reação funcionam,
exatos, dentro do próprio ser, assegurando-se a liberdade de escolha e
impondo-lhe, mecanicamente os resultados respectivos, tanto na esfera física
quanto no Mundo Espiritual.” Portanto, somos responsáveis pelo que pensamos,
sentimos e fazemos no contato com os outros e com o mundo, formando vínculos
construtivos ou perturbadores que deveremos consertá-los. Aprofundando o
resultado de nossa comunicação com os outros, André Luiz no livro Mecanismo da
Mediunidade, capítulo 16, esclarece sobre os efeitos advindos de nossos
pensamentos e atitudes: “Pensando ou conversando constantemente sobre agentes
enfermiços, quais sejam a acusação indébita e a critica destrutiva, o deboche e
a crueldade, incorporamos de imediato, a influência das criaturas encarnadas e
desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas,
contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo Condicionado
de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes
mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio.” Assim,
o “senhor sem papas na língua”, ou a pessoa maliciosa, fofoqueira, maledicente
ao ser maldosa e dura com o seu próximo incorpora em si mesmo todo mal que semeou.
André Luiz conta sua própria experiência no livro Nosso Lar, a
respeito de sua desencarnação antes da hora por conta de sua conduta, entre
outros motivos o médico espiritual Henrique de Luna fala do seu modo irritadiço
de tratar as pessoas: “...seu modo especial de conviver, muita vez exasperado e
sombrio, captava destruidoras vibrações naqueles que o ouviam. Nunca imaginou
que a cólera fosse manancial de forças negativas para nós mesmos? A ausência de
autodomínio, a inadvertência no trato com os semelhantes, aos quais muitas
vezes ofendeu sem refletir, conduziam-no frequentemente à esfera dos seres
doentes e inferiores. Tal circunstância agravou, de muito, o seu estado físico.”
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Melhore seu estado psicológico
A Psicologia Positiva afirma que as ...emoções positivas produzem e ampliam recursos psicológicos...1
Você já tinha pensado nisto? E nas implicações daí decorrentes? Vamos
explorar esta ideia.
Primeiro vamos pensar no oposto das emoções
positivas, as emoções negativas como medo, tristeza, raiva, ressentimento, etc.
O que você sente quando está com medo? Segurança? É óbvio que não,
provavelmente sentirá insegurança, receio, dúvida. E quando você está com
raiva, fica prudente, ponderado? Certamente que não! As emoções negativas
causam perturbação na personalidade como a somatização, confusão,
desequilíbrio, agressividade, etc. Nesse estado a pessoa fica com seus recursos
psicológicos reduzidos como a memória, a racionalidade, o juízo. Não quer dizer
que estas emoções não tenham sua função. Mas são resíduos dos instintos que vão
sendo superados no processo evolutivo e substituídos por recursos mais
sofisticados como a inteligência, o discernimento, a paciência...
Os achados da Psicologia Positiva
demonstram que as emoções positivas tais como contentamento, tranquilidade,
alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e encantamento “produzem e
ampliam recursos psicológicos”. Isso que dizer o quê? Que a pessoa tem mais
acesso aos seus recursos psicológicos ou mentais: memória, discernimento,
perspicácia, inteligência. Ela tem uma visão mais consentânea de si mesma:
autoimagem, autoestima, autoconfiança, assertividade. Seu senso de realidade
fica mais apurado, sabendo discernir o que é prioritário do que é secundário. Neste
estado a pessoa fica mais bem disposta, mais positiva, consequentemente ela
sabe que sua vida tem sentido.
1. Seligman, M.E.P. – Florescer p. 78
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