domingo, 31 de janeiro de 2010

Dica terapêutica



...um processo terapêutico bem sucedido não necessita, obrigatoriamente, eliminar a patologia, debelar seus sintomas ou prolongar a vida. Ele é voltado para a catálise do autoconhecimento do cliente, para o espelhamento da verdade a seu respeito, para a eliminação da ilusão e, para a religação com os seus "objetivos evolutivos."  Ryon Braga 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Perda de tempo

Você já pensou que gastamos 1/3 de nossas vidas dormindo? Dormir é importante, ajuda a repor as energias e a recomposição pessoal. Enquanto o corpo dorme e o espírito se liberta do corpo, será que fazemos alguma coisa útil na vida espiritual? Para ter uma idéia do que fazemos fora do corpo, basta analisar como é nosso cotidiano. As características marcantes de nossa personalidade se apresentam dentro e fora do corpo, o que fazemos explícita ou implicitamente aqui, lá não vai ser muito diferente.
Se não vejamos:

o   quanto tempo gastamos lendo um livro desinteressante, só porque já começamos a ler, vamos até o fim?
o   quanto tempo gastamos vendo um filme sem graça?
o   quanto tempo gastamos vendo uma novela que não sai daquilo?
o   quanto tempo gastamos com preguiça que cansa mais?
o   quando tempo gastamos com encontros ou bate-papo desagradáveis?
o   quanto tempo gastamos com reclamação?

Se as leituras e os filmes fossem mais nutritivos, as novelas mais enriquecedoras, a preguiça um descanso produtivo, os encontros e bate-papos divertidos e construtivos, e a crítica uma atitude proativa tudo seria melhor. Não haveria aquela idéia de tempo perdido e nem a impressão de que falta fazer alguma coisa que não sabemos o que é. Se na questão do tempo você se baseia nas pessoas imaturas que não acordaram para a vida e pensam que a Terra é um parque de diversão, então o quadro acima vai parecer “normal”. Se você já despertou, então vai perceber que tudo aquilo pode distraí-lo do essencial: evoluir!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dica terapêutica

A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexos das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros. Nathaniel Branden

domingo, 24 de janeiro de 2010

Seus cabelos são sua identidade?

Você conhece muitas mulheres que estão de bem com os seus cabelos? É raro, não é? Para algumas mulheres o cabelo é quase a identidade: meus cabelos são lisos, logo, existo! Felizmente, muitas já se libertaram dessa escravidão.
Foi com essa idéia da identidade-cabelo que uma garota procurou a psicoterapia, ela já tinha as respostas para seu insucesso com os rapazes: o cabelo! Ela já havia feito de tudo com seus cabelos: primeiro longos e depois curtos, combinando com as cores preta, loira, vermelho... E, nada! Ela ficou intrigada, como pode já fiz de tudo com os meus cabelos!
Ela não tinha tentando ainda mexer em suas crenças ou convicções sobre sua identidade e cabelos. Assim como a anoréxica vê no espelho uma imagem gorda, minha cliente só via fragmentos de sua imagem corporal: os cabelos. A imagem corporal não estava boa porque havia conflitos na autoimagem! Isso mesmo, por dentro ela não estava bem, estava com a autoestima baixa, se sentia sem importância, se achava desinteressante. Esse estado interior refletia nas suas idéias, nas suas emoções, no seu comportamento e na sua imagem corporal, pronto o kit “patinho feio” está formado. Ela tinha que desaguar esse conflito em alguma coisa, a onde? No cabelo! Como a ditadura da moda e das indústrias de cosméticos dita as regras do que é bonito e aceitável, ela foi fisgada. Quando ela trabalhou seus conflitos internos, recuperou a autoimagem e a seguir a imagem corporal. O coitado do cabelo deixou de ser massacrado, com tantas tintas e cortes, recuperou seu papel como apenas uma parte na imagem corporal. 

Mudança de comportamento 2

No artigo que escrevi sobre mudança de comportamento, questionei sobre autopesquisa e autoconhecimento, porque como psicólogo raramente encontro pessoas que fazem isso, só quando algo acontece, como uma doença, uma decepção, uma dificuldade, a pessoa se observa. Isso mostra uma alienação de si mesmo e a conseqüente falta de autogestão.
Nós temos metas exteriores como fazer faculdade, ter uma boa profissão, comprar uma casa e um carro, casar, etc. para ter um certo conforto, essas conquistas são ditadas pela sociedade como “um lugar ao sol”. Essa coerção tem seu valor, pois mobiliza o indivíduo a ir atrás de alguma coisa. É uma alomotivação ou heteromotivação, vem de fora, é uma iniciativa exterior que faz a vez da pessoa. Com o passar do tempo o progresso alcança todos, até que a automotivação desabrocha e o indivíduo não precisa mais de um empurrãozinho externo, e começa a buscar o que lhe interessa. Vai chegar um momento em que as metas do indivíduo será superar seus medos, sua insegurança, sua insociabilidade, sua irritação, suas crises, sua inapetência sexual, isso feito paulatinamente, passo a passo, mediante um programa bem elaborado. Você já pensou nisso? Você acha que a natureza e o tempo vai mudar seus comportamentos ou essa é uma tarefa sua?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dica terapêutica

Os neuróticos são incapazes de viver no presente, pois carregam cronicamente consigo situações inacabadas. Sua atenção é pelo menos em parte, absorvida por essas situações. Fritz Perls

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Programa de rádio do dia 15/01/10

Narcisismo
Para que tenhamos saúde psicológica precisamos nos amar como propôs Jesus – 1º mandamento: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Quem não se ama tende a seguir modelos externos, estranhos, e a se maltratar. Porém, quando esse amor a si mesmo é exagerado e em detrimento do próximo, algo está errado. A psicanálise conceitua o narcisismo como o amor demasiado dirigido a si mesmo, em vez de ser dirigida a outra pessoa do sexo oposto. O narcisista sempre busca elogios, admiração, alimenta-se do interesse alheio. Os outros servem somente para afirmar sua personalidade.
A explicação psicológica para o narcisismo gira em torno da infância sem afeto, maus tratos, etc. É fato que essas condições podem afetar a criança, mas não é só isso. No paradigma espírita, a criança é um espírito imortal, pluriexistencial, com uma história longa que lhe moldou a personalidade que é. Ao reencarnar infunde na personalidade nascente os traços marcantes de sua história, que pode se sobrepor a influência parental e social, quando evoluída, ou se submeter a tais influências por conta de suas tendências e fragilidades, quando imatura. Por isso, o narcisista não teve sua configuração estabelecida exclusivamente na experiência infantil, a carência, os maus tratos, foram os catalisadores. O narcisista vivenciou personalidades cujas experiências de admiração, beleza, poder, centro das atenções lhe marcaram. O oposto também pode ter ocorrido, como as experiências de desprezo, rejeição, abandono, geradores de tormentos, podem tê-lo levado a buscar a compensação por meio do poder, do dinheiro... Sua autoavaliação exagerada, distorcida o fez acreditar que é especial, diferente – ele vive enganado!

Ajude o Haiti

Coloque o povo do Haiti e todos os envolvidos em ajudá-los em suas orações ou vibrações. Aliás, essa prática deveria ser constante em nossas vidas, enviar energias saudáveis à nossa casa, ao nosso ambiente de trabalho, aos amigos, aos parentes, as pessoas difíceis, aos animais, ao planeta...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Dica terapêutica

A criatividade representa a ruptura dos limites... é um ato de coragem que diz: estou disposto a me arriscar ao ridículo e ao fracasso para experienciar esse dia como uma novidade, como algo inédito. Joseph Zinker

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ler sempre! - Espiritualidade Essencial - Roger Walsh



Estamos apenas meio adultos e meio acordados
Os psicólogos concordam agora que o desenvolvimento humano passa por três estágios importantes: pré-convencional, convencional e pós-convencional, também conhecidos como pré-pessoal, pessoal e transpessoal. Nascemos desnorteados e insociáveis no estágio pré-pessoal e pré-convencional, sem sentido coerente de nossa condição de pessoa e sem idéia das convenções da sociedade. Somos em seguida gradualmente aculturados, informalmente na família, e formalmente no sistema educacional.
Dessa forma, somos apresentados - e hipnotizados - à visão convencional das coisas. Na maior parte, chegamos a ver e agir conforme o sugerido pela sociedade. Tendemos a presumir que as crenças de nossa cultura são válidas, que a moral é adequada, e os valores, satisfatórios. Também aceitamos sua visão do mundo - sua representação do universo e de nós próprios. Amadurecemos para o estágio convenciona/pessoal e nos entrincheiramos com firmeza em sua visão da realidade. Felizmente, há muita coisa valiosa na visão convencional do mundo.

Através de séculos e sociedades, contudo, sábios lamentam as limitações do desenvolvimento convencional. O convencionalismo está associado à percepção nublada e modos de vida inautênticos e insatisfatórios. Na Ásia, essa percepção distorcida é descrita como maya, uma ilusão ou sonho.
As tradições ocidentais compõem um diagnóstico semelhante. Tanto o Islamismo quanto o Cristianismo descrevem nossa visão como velada, enquanto filósofos existencialistas reclamam que a vida convencional é superficial, não reflexiva. Alguns psicólogos lamentam que vivemos em um "transe de consenso", ou "hipnose compartilhada", e que em seu pior momento, como nas guerras bárbaras ou no genocídio em massa, isso se toma uma "psicose coletiva". William James, com freqüência considerado o maior psicólogo e filósofo americano, resumiu nossa condição em sua forma pungente de costume:
Comparados com o que devemos ser, estamos apenas meio acordados. Nosso fogo é umedecido, nossa brisa é diminuída; usamos uma pequena parte apenas de nossos recursos mentais e físicos.
Essas visões do Oriente e do Ocidente, da religião, filosofia e psicologia convergem para uma conclusão surpreendente de enorme importância. Estamos apenas meio adultos e meio acordados. O desenvolvimento seguiu do pré-convencional para o convencional, mas depois foi pulverizado até a parada em um transe semiconsciente. Em geral, não reconhecemos esse transe por várias razões: somos hipnotizados desde a infância, todos compartilhamos isso, e vivemos no maior de todos os cultos, isto é, cultura. Grande parte das aflições de nossas vidas, o tumulto em nossas relações, e as tragédias do mundo começam a fazer sentido quando esses fatos são apreciados.

Enquanto a sociedade apoia o desenvolvimento do pré-convencional para o convencional, em geral negligencia ou até resiste com violência ao desenvolvimento adicional. Por quê? Porque a sabedoria pós-convencional pode minar seriamente as suposições e os modos de vida convencionais, os inumeráveis mitos compartilhados (como aquele que diz que o dinheiro garante a felicidade ou que nossa nação é superior) que anestesiam os indivíduos e a sociedade e mantêm o status quo social. Embora esses mitos confortem, o fazem a custo considerável. A pessoa que busca crescer além do costumeiro nível convencional não pode esperar grande apoio da sociedade.
Crescer significa também superar nossas resistências pessoais. É surpreendente, mas tememos nosso potencial de grandeza quase tanto quanto nossa fraqueza atual. Uma razão para isso é que nos preocupamos em não parecer vaidosos, inflados ou pomposos. Tememos também que se crescermos ficaremos muito diferentes. Quem seríamos nós então, que faríamos, que novas responsabilidades teríamos que enfrentar? Tudo seria novo e estranho, pois o crescimento verdadeiro envolve o movimento do conhecido para o desconhecido. Teríamos que abandonar os velhos mitos familiares e as histórias sobre o que somos, pois, como reconheceu a psicóloga Jean Houston, temos que:

morrer para uma história, um mito, a fim de renascer para um maior...O desenvolvimento envolve o abandono de uma história menor pelo despertar para uma maior.

Fantasia




Quando uma criança sente algum desconforto como a fome e não consegue saciar-se, ela se vale de um recurso que a psicanálise denomina processo primário, que é a formação da imagem do que deseja. No caso da fome, ela imagina o alimento desejado, descarregando, assim, a tensão geradora do desconforto. Para uma criança mais crescida, com mais recursos pessoais, não basta a imaginação, ela vai atrás de algo real como um pedaço de bolo ou uma fruta. Essa atitude de resolver o desconforto é chamada de processo secundário, que é o pensamento realista, uma vez que o ego é regido pelo princípio da realidade. Quando nos tornamos adultos não abandonamos o processo primário, quantas vezes fantasiamos viagens maravilhosas, a aquisição de objetos, etc. que no momento não dispomos de condições de obtê-los? Diante de uma situação estressante podemos imaginar uma praia ou um campo a fim de aliviar a carga. No entanto, o que se espera de um adulto é que ele enfrente as questões de sua vida, não importa se vai resolvê-los ou não, porque nem tudo depende dele, mas que faça sua parte. É assim que ele vai adquirindo experiências, formando habilidades, ampliando conceitos e ficando cada vez mais preparado para as demandas da vida. Funcionar com um ego adulto, regido pelo princípio da realidade, não gera nenhum peso de ser adulto, e nem elimina o nosso lado criança: alegria e espontaneidade... Nem motiva cara fechada, carranca, mal-humor de muitos “adultos” que vemos por aí. Tudo isso são conflitos da personalidade, não resulta da adultidade.
A questão que quero abordar é das pessoas que estão deixando de se realizar, de ir atrás de seus sonhos, de melhorar suas vidas, de desfrutar momentos felizes porque vivem do processo secundário, ou seja, ficam apenas fantasiando sem pôr a mão na massa. Ainda vivem como a criança, esperam que um adulto mude suas vidas! Assim, o tempo passa, suas fantasias distorcem seus ideais, suas capacidades ficam subdesenvolvidas – por falta de uso. Não demora para essa pessoa transferir a responsabilidade de seus malogros aos outros, a sociedade, etc.; logo aparece a vítima: só comigo as coisas não acontecem..., tudo é muito difícil...
Em que time você está?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ler sempre! - Aprenda a Ser Otimista - M. E. P. Seligman

Saúde
O conceito convencional (de saúde) omite um dos principais fatores determinantes da saúde – nossas cognições. Nossa saúde física é algo sobre o qual podemos ter muito mai controle pessoal do que provavelmente suspeitamos. Por exemplo:

y a maneira como pensamos, especialmente quando se trata de saúde, modifica a nossa saúde
y os otimistas contraem menos doenças infecciosas do que os pessimistas
y os otimistas têm melhores hábitos de saúde do que os pessimistas
y o nosso sistema imunológico pode funcionar melhor se formos otimistas
y há evidências de que os otimistas vivem mais do que os pessimistas

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mudança de comportamento – Ano novo, vida nova!


Programa de rádio do dia 08/01/10
Os rituais de passagem do ano velho para o novo representam as intenções de mudanças comportamentais, com um toque de magia pela superficialidade que o rito oferece: usar roupas brancas, comer algumas lentilhas, pular um certo número ondas do mar, alguns pensamentos positivos, etc., reacendendo as esperanças – depois é aguardar... Está implícito nesse ritual/desejo a lei do menor esforço, a fantasia de que algo vai acontecer independente de nossa participação, a crença na casualidade, como se não existisse a lei de causa e efeito. Os dias passam, a “rotina” volta, os hábitos pessoais retornam, o indivíduo liga o piloto automático e a repetição, a mesmice dá as cartas. Você tem alguma dúvida sobre isso? Tem gente que segue o mesmo ritual há décadas e quase nada mudou em sua vida. O que será que está acontecendo?
Será que nos autopesquisamos? Conhecemos nossas tendências, nossos padrões de pensamentos e de emoções? Somos senhores de nossa casa mental, de nossa existência, de nosso corpo ou refém deles? Temos autonomia no grupo familiar e social ou somos mais um? Dirigimos nossa vida ou somos conduzidos pela massificação?
Predomina em nossa personalidade o egoísmo, o orgulho, o ressentimento que nos adoece ou já somos altruístas, doadores, pacifistas, amistosos, etc. que geram carma positivo? Estamos realmente determinados a mudar ou é o ritual que vai resolver essa parada?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Radio Boa Nova


Rádio Boa Nova

Espiritualidade somada a várias áreas do saber, assim é a programação da Rede Boa Nova de Rádio, versátil, educativa, companheira... Ciência, filosofia e religião não se estranham, caminham juntas ampliando horizontes.

Você é mente aberta? Então estava faltando a sua audiência nesta rica grade de programação, não perca tempo, se conecte e ouça a programação on line ou off line, se quiser, pode ouvir no seu rádio 1450 AM.

Eu tenho 2 programas na RBN, são eles:

4ª feira – 23h. - Desafio e Soluções-Obsessão: é abordada a relação entre as influências espirituais ou obsessivas e o comportamento.

6ª feira – 11h. – Desafios e Soluções: falo de espiritualidade e comportamento.

Em ambos abordo os temas à luz do Espiritismo e da Psicologia.

Saia de cima do muro!!!


Para algumas coisas somos racionais e sensatos, para outras nem tanto. Se você quiser ter uma profissão técnica é mais razoável que faça um curso técnico. Caso queira atuar como engenheiro, é indispensável fazer faculdade de engenharia. Não adianta apenas desejar, é preciso colocar a mão na massa, fazer alguma coisa, se mobilizar... Isso é óbvio! A chance de êxito é maior. Quantas pessoas não saem da idealização, ficam só imaginando e nunca chegam lá? E ainda reclamam, alegam que o mundo conspira contra elas, apontam o sucesso dos outros em comparação com seus malogros. Aqui não estamos falando das pessoas que tentam, se esforçam e algumas vezes não conseguem; talvez a vida queira lhes ensinar algo. É preciso ter olhos de ver! Uma pessoa dessa pode ter uma boa autoestima, mesmo que não teve o resultado almejado, porque sabe que tentou e fez o que foi possível - e isso conta para a autoestima. Este artigo não está voltado para estes últimos, mas para as pessoas que estão em cima do muro, com medo de assumir responsabilidade, com medo de viver! Elas estão negando suas vidas, seus talentos, sua criatividade, etc., e dando expansão ao seu lado sombrio, covarde, dissimulado, vitimista! Essa pessoa está empobrecendo sua personalidade, tornando-se medíocre!
Você quer uma vida melhor? Você quer uma sociedade mais justa e perfeita? Faça alguma coisa, se mexa, vai atrás, saia de cima do muro. Pare de reclamar de braços cruzados, cesse de ficar esperando que alguém faça o que te compete. Qual é sua contribuição para um mundo melhor?
Emmanuel assim se pronuncia a respeito: “O essencial é meter mãos à obra, aperfeiçoando, cada qual, o seu próprio coração primeiramente, afinando-o com a lição de humildade e de amor do Evangelho, transformando em seguida os seus lares, as suas cidades e os seus países, a fim de que tudo na Terra respire a mesma felicidade e a mesma beleza dos orbes elevados, conforme as nossas narrativas do infinito.”

Um pouco de humor


Os dois caipiras
Dois caipira foram assaltar a Igreja à noite.
O padre escutou o barulho, acendeu as luzes e perguntou:
-Quem está aí?
Os dois caipiras ficaram calados, então o padre perguntou de novo:
-Quem está aí?
Um dos caipiras respondeu:
-Nóis é anjo.
O padre já desconfiado diz:
-Então voa.
O outro caipira sem titubear responde:
-Nóis é fiote!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Identificação


Quando nascemos/reencarnamos, nos identificamos de tal modo com o corpo e com o mundo que temos a impressão que a vida se encerra nesta existência. Confundimos o meio com o fim. O meio é a existência, o fim é a evolução através da reencarnação. Isso quer dizer que achamos que a existência, a vida corporal, é a única coisa que existe. Essa é a visão materialista que morreu por falta de matéria, porque a matéria é energia coagulada, mas os cientistas insistem na visão obsoleta.
O paradigma espírita e transpessoal romperam com a obsolescência mostrando que estamos aqui, mas não somos daqui. Isso não quer dizer que estar aqui não seja importante, ao contrário, é muito importante para enriquecer a personalidade de experiências individuais, grupais e coletivos. A escola Terra contribui com seu currículo para o nosso aperfeiçoamento e ao mesmo tempo o aperfeiçoamos. Estamos aproveitando nossa estadia aqui para nossa melhoria ou estamos nos complicando com conflitos e traumas oriundos do egoísmo e do orgulho? Você tem optado em que direção? Ou você se faz de criança/vítima alegando que não tem escolhas, que as imposições sociais são intransponíveis?
Qual a sua quota de bem, de altruísmo que você exerce nas relações interpessoais e a favor do Planeta? Você é do bem ou é tóxico ao meio?

Os que os outros vão pensar...


A preocupação do neurótico é o que os outros vão pensar dele, não importando se o outro é desequilibrado, incoerente, egoísta, narcisista, enfim, outro neurótico! Ele acha que o outro tem idéias melhores, sabe fazer melhores escolhas, é mais equilibrado, etc.
O neurótico se coloca tão para baixo, se desqualifica tanto, que parece que o outro é melhor em tudo. Como se vê o neurótico perdeu a capacidade de perceber e de julgar.
A prece da Gestalt, proposta por Fritz Perls, vem de encontro a essa atitude do neurótico, não é um convite ao egoísmo, mas uma afronta à cobrança neurótica:

Eu faço minhas coisas, você faz as suas.
Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas.
E você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas.
Você é você, e eu sou eu.
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo.
Se não, nada há a fazer.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Traços Dominantes


Quais são os traços dominantes em sua personalidade? Os conflitos, os medos, a insegurança, a dificuldade de se relacionar..., ou a lucidez, a ponderação, a inteligência emocional, à moral, etc.?
Você se autoavalia baseado no consenso social? A sociedade avança sobre suas preferências ou você segue as orientações internas, discernidas?