Narcisismo
Para que tenhamos saúde psicológica precisamos nos amar como propôs Jesus – 1º mandamento: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Quem não se ama tende a seguir modelos externos, estranhos, e a se maltratar. Porém, quando esse amor a si mesmo é exagerado e em detrimento do próximo, algo está errado. A psicanálise conceitua o narcisismo como o amor demasiado dirigido a si mesmo, em vez de ser dirigida a outra pessoa do sexo oposto. O narcisista sempre busca elogios, admiração, alimenta-se do interesse alheio. Os outros servem somente para afirmar sua personalidade.
A explicação psicológica para o narcisismo gira em torno da infância sem afeto, maus tratos, etc. É fato que essas condições podem afetar a criança, mas não é só isso. No paradigma espírita, a criança é um espírito imortal, pluriexistencial, com uma história longa que lhe moldou a personalidade que é. Ao reencarnar infunde na personalidade nascente os traços marcantes de sua história, que pode se sobrepor a influência parental e social, quando evoluída, ou se submeter a tais influências por conta de suas tendências e fragilidades, quando imatura. Por isso, o narcisista não teve sua configuração estabelecida exclusivamente na experiência infantil, a carência, os maus tratos, foram os catalisadores. O narcisista vivenciou personalidades cujas experiências de admiração, beleza, poder, centro das atenções lhe marcaram. O oposto também pode ter ocorrido, como as experiências de desprezo, rejeição, abandono, geradores de tormentos, podem tê-lo levado a buscar a compensação por meio do poder, do dinheiro... Sua autoavaliação exagerada, distorcida o fez acreditar que é especial, diferente – ele vive enganado!
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