Programa de rádio do dia 08/01/10
Os rituais de passagem do ano velho para o novo representam as intenções de mudanças comportamentais, com um toque de magia pela superficialidade que o rito oferece: usar roupas brancas, comer algumas lentilhas, pular um certo número ondas do mar, alguns pensamentos positivos, etc., reacendendo as esperanças – depois é aguardar... Está implícito nesse ritual/desejo a lei do menor esforço, a fantasia de que algo vai acontecer independente de nossa participação, a crença na casualidade, como se não existisse a lei de causa e efeito. Os dias passam, a “rotina” volta, os hábitos pessoais retornam, o indivíduo liga o piloto automático e a repetição, a mesmice dá as cartas. Você tem alguma dúvida sobre isso? Tem gente que segue o mesmo ritual há décadas e quase nada mudou em sua vida. O que será que está acontecendo?
Será que nos autopesquisamos? Conhecemos nossas tendências, nossos padrões de pensamentos e de emoções? Somos senhores de nossa casa mental, de nossa existência, de nosso corpo ou refém deles? Temos autonomia no grupo familiar e social ou somos mais um? Dirigimos nossa vida ou somos conduzidos pela massificação?
Predomina em nossa personalidade o egoísmo, o orgulho, o ressentimento que nos adoece ou já somos altruístas, doadores, pacifistas, amistosos, etc. que geram carma positivo? Estamos realmente determinados a mudar ou é o ritual que vai resolver essa parada?
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