Desde que me formei em psicologia em 1989 quis conhecer a fundo a personalidade, a singularidade e a diversidade do comportamento humano. Lia os vários autores com sede de esclarecimento, ajudaram bastante, contudo muitas questões ficaram sem respostas. Depois de 21 anos de formado tive alguns insights por meio do atendimento clínico e da leitura: a pessoa ou a personalidade não é o soma, o corpo. Como reencarnacionista eu sabia disso, mas fiquei preso numa leitura equivocada que fiz da psicologia por minha sede de saber científico, isto é, eu queria o esclarecimento da personalidade dada pela Psicologia. Quando lia e assistia as aulas e palestras de grandes expoentes da psicologia, atentava para a explicação que cada escola dava para o comportamento humano e suas propostas psicoterapêuticas. No entanto, essas escolas ficavam adstritas ao período infantil até a quarta idade, construindo toda sua teoria em cima desse período. O que é importante e válido, mas insuficiente. Isso é apenas arranhar a personalidade, é como pegar um fragmento da personalidade e estudá-lo a fundo como se fosse o todo. Uma pessoa tem “também”, pensamentos, emoções e comportamentos alheios a sua formação e socialização atual. Como explicar isso pelo paradigma materialista? Quando isso ficou claro, o paradigma reencarnacionista ganhou outro contorno para mim, passei a compreender mais a personalidade e seu drama evolutivo. A personalidade tem características seculares!!! As peculiaridades das personalidades anteriores estão tão presentes na pessoa atual, como as características atuais serão as bases da próxima personalidade, há um continuum entre as várias existências inimagináveis para a ciência oficial.
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