Foi lançado pela Transição Filmes, o DVD Desafios e Soluções. São 4 horas de gravação onde falo sobre os seguintes temas: imaturidade psicológica, características da maturidade, amadurecimento, maturidade afetiva, maturidade mental, individuação, maturidade moral, maturidade psicológica e maturidade social. Você pode adquiri-lo na Rádio Boa Nova: http://radioboanova.com.br/
sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Saborear a Vida
Nossa cultura está tão impregnada de dor e sofrimento que
parece ser a única realidade da nossa existência. Somos treinados a perceber
mais o sofrimento do que os momentos bons. As propagandas dos laboratórios
mostram como se manifestam determinadas doenças e qual o medicamento comprar,
induzindo a automedicação. Os parentes e amigos têm suas receitas pessoais para
quase tudo. Hoje a internet disponibiliza várias informações sobre o princípio
ativo, os efeitos colaterais e preço dos medicamentos.
Quantas propagandas você conhece que ensinam a ficar alegre,
esperançoso, otimista, calmo? Não me refiro àquelas propagandas mentirosas que
dizem que se você comprar o produto deles será mais feliz, realizado e por aí
afora.
Na sociedade de consumo a alegria custa muito caro porque
depende do produto, da marca, da viagem inesquecível e, o principal, o
imprescindível dinheiro.
Aprendemos que a dor é onipresente e a felicidade é comprada,
ficando distraídos da apreciação e da vivência das experiências boas, gostosas,
saborosas e gratuitas. Precisamos romper com esse esquema alienante que nos
afasta das experiências simples e profundas, plenificadoras do existir.
Como não aprendemos a fruir as boas experiências, que
alimentam, saciam, temos a impressão de não ter vivido, de estarmos vazios; por
isso, estamos sempre com pressa, correndo, ansiosos tentando saciar a vida. Com
essa correria e ansiedade, quando defrontamos a boa experiência, ela passa sem
ser saboreada.
O que é saborear? Segundo o dicionário Houaiss é:
·
apreciar o sabor de; degustar lentamente,
com prazer
·
experimentar deleites; regozijar-se,
deliciar-se
Precisamos aprender e treinar a saborear as experiências para
nos apropriarmos delas, sentindo a satisfação, o saciamento.
Enquanto escrevia esse artigo, parei para comer. Preparei um
pão com manteiga, estava uma delícia. Saboreei o gosto do pão e da manteiga
separadamente e conjuntamente. Ao mesmo tempo apreciava um vaso com plantas que
minha mãe plantou há mais de 10 anos. Essas experiências foram gostosas, me fizeram
bem! Não é preciso estar em Paris ou dentro de um carro importado para fruir bons
momentos. Você pode saborear os mais diversos acontecimentos do seu dia a dia,
como:
·
o abraço de um amigo
·
tomar café
·
andar descalço na grama
·
receber uma ligação
·
dizer que ama alguém
·
sentar-se numa praça
·
ler um bom livro
·
dar uma gargalhada
·
ir em um aniversário
·
matar a vontade de uma comida
·
o sorriso de alguém
Isso é tão complicado?
São acontecimentos raros?
Quantas dessas fontes de bem estar, alegria, gratidão,
amizade, distração foram jogadas fora porque estávamos reclamando, cobrando,
brigando? Assim, ficamos desnutridos de vida, de alegria, de riso, de
espairecimento...
O que você está saboreando?
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ruptura com o paradigma da doença
Os assuntos: doença, dor, sofrimento, conflito,
perturbação, morte, etc., são tão falados, discutidos ou negados que parecem
inerentes ao ser humano. A ciência pesquisa mais a doença do que a saúde. Houve
uma época em que se pensava que a saúde era a ausência da doença. Essa
polarização em torno do sofrimento humano parece necessária por condizer com o
nível de consciência ou de desenvolvimento da humanidade. O cientista pesquisa
aquilo que é mais urgente, emergente e manifesto, como é a doença. O distúrbio
de um órgão é manifesto e sentido pelo sujeito, como no caso de um tumor; a
confusão e o estresse são visíveis no comportamento e no corpo. A ciência
estuda esses temas, como outros tantos, a fim de aumentar o conhecimento sobre
eles para remediar e prevenir. Pesquisar sobre saúde, bem-estar, felicidade,
alegria, otimismo parece algo utópico e distante. A doença surge da alteração
de um órgão, de uma infecção, etc. E a saúde, a alegria, a confiança, o
bem-estar de onde vem?
O paradigma da doença está tão impregnado em nossa vida e
em várias áreas do conhecimento, que obsta pensar em saúde e equilíbrio sem o
seu estorvo. O progresso e os benefícios da ciência esclareceram muitas coisas,
minimizou muitas dores, mas ainda não resolveu o sofrimento e o vazio
existencial. Será que a ciência deve buscar somente equacionar a doença, a dor,
o sofrimento para melhorar a condição humana? Investir no bem-estar, na
autoestima, na autoconfiança, na alegria, na espiritualidade, nas boas relações,
no afeto, no ambiente de trabalho prazeroso, na boa alimentação, na condução
não estressante não seriam coadjuvantes ou os protagonistas da saúde integral?
Esta é a proposta de Abraham Maslow quando afirma que
“...é como se Freud nos tivesse fornecido a metade doente da Psicologia e nós devêssemos preencher agora a outra metade sadia. Talvez essa Psicologia da Saúde nos proporcione mais possibilidades para controlar e aperfeiçoar as nossas vidas e fazer de nós melhores pessoas. Talvez isso seja mais proveitoso do que indagar “como ficar não-doente”.
A doença e o sofrimento têm
prazo de validade, estão com os dias contados, não são inerentes ao ser humano
e sim ao nível de imaturidade evolutiva. Com a imaturidade prevalece a
imoralidade, o egoísmo, a impulsividade, o desejo imoderado, o orgulho, a
vaidade, etc., motivos de disputa, de intriga, de ódio, de inveja, de revolta,
de intolerância... Já, com o amadurecimento, a pessoa se torna mais ética,
moderada, amistosa, altruísta, modesta, tolerante, sociável, alegre,
prevalecendo o discernimento.
Consulta:
Maslow, H.M. – Introdução à
Psicologia do Ser
Marcadores:
Alegria,
Bem-estar,
Confiança,
Conflitos,
Doença,
Dor,
Equilíbrio,
Esperança,
Felicidade,
Morte,
Perturbação,
Psicologia Positiva,
Saúde,
Sofrimento
terça-feira, 2 de abril de 2013
Eutanásia
Estamos tão acostumados a ver somente os “efeitos”,
(resultados dos atos passados), que dá a impressão que as doenças, os
relacionamentos complicados, as perturbações pessoais, a irrealização
profissional, etc., são acontecimentos que nos acometem acidentalmente. Não que
a pessoa não possa realizar tais façanhas no presente com seus desatinos, pode!
Mas, e quando estas se apresentam independentemente de suas obras atuais? O
Espiritismo rompe com essa falta de perspicácia elucidando que somos
construtores de nosso destino, e que a Lei de Causa e Efeito rege nossa
evolução. Nosso passado (vidas passadas) pode incidir na vida atual em forma de
restrições, perturbações ou saúde e aptidões. Assim como as atitudes atuais
podem suscitar problemas e desenvolver qualidades que afetam a existência
presente e a vida futura.
No casso narrado abaixo de uma pessoa deformada e alienada
que, por conta disso, um médico sugere eutanásia, o Chico Xavier dá uma
explicação dentro do paradigma espírita que leva em conta não apenas a genética
e a cultura atual, mas a reencarnação e a imortalidade do Espírito, excluindo a
vitimização, o azar, o acaso em nossas vidas.
Chico visitou durante muitos anos um jovem que
tinha o corpo totalmente deformado e que morava num barraco à beira de uma
mata. O estado de alienado mental era completo. A mãe deste jovem era também
muito doente e o Chico a ajudava a banhá-lo, alimentá-lo e a fazer a limpeza do
pequeno cômodo em que morava.
- O quadro era tão estarrecedor que, numa de
suas visitas em que um grupo de pessoas o acompanhava, um médico perguntou ao
Chico:
- Nem mesmo neste caso a eutanásia seria
perdoável?
- Não creio, doutor, respondeu-lhe o Chico.
Este nosso irmão, em sua última encarnação,
tinha muito poder. Perseguiu, prejudicou e com torturas desumanas tirou a vida
de muitas pessoas. Algumas o perdoaram, outras não e o perseguiram durante toda
a sua vida. Aguardaram o seu desencarne e, assim que ele deixou o corpo, eles o
agarraram e o torturaram de todas as maneiras durante muitos anos. Este corpo
disforme e mutilado representa uma bênção para ele. Foi o único jeito que a
Providência Divina encontrou para escondê-lo de seus inimigos. Quanto mais
tempo de seus inimigos o terão perdoado. Outros terão reencarnado.
Aplicar a eutanásia seria devolvê-lo às mãos de
seus inimigos para que continuassem a torturá-lo.
- E como resgatará ele seus crimes?, inquiriu o
médico.
- O irmão X costuma dizer que Deus usa o tempo e
não a violência.
Fonte: Chico, de Francisco – Adelino da Silveira – página 54
segunda-feira, 25 de março de 2013
Amor ou Câncer, qual ganha?
Amor ou câncer, qual deles vence? O amor uniu as almas, o
câncer separou os corpos. Veja nesse vídeo que o câncer não conseguiu separar o
casal que se ama verdadeiramente. A estética do corpo, do dinheiro, do
prestígio é insuficiente para aplacar o amor. São pessoas amadurecidas... Sim, o
câncer separou os corpos, mas não conseguirá deter o encontro inevitável dos
amantes na vida imortal!
domingo, 24 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Cosmoterapia
A galáxia que nos encontramos temporariamente, a Via Láctea,
contém cerca de 200 bilhões de estrelas, muitas delas escolas evolutivas aguardando
nosso progresso para lá chegarmos um dia. Estamos falando apenas de nossa
galáxia, sem falar dos universos que também nos aguardam. Enquanto isso, defendemos
nosso bairro, cidade ou país como o melhor do planeta, como criança disputando
quem tem o melhor brinquedo. Para romper com essa mediocridade, busquemos no
cosmos inspiração para sair da infância evolutiva.
Compare o tamanho dos planetas nesta escala do Universo
Algumas pessoas que acessam o Apolo11 muitas vezes se deparam com notícias espaciais ou astronômicas que fazem menção ao tamanho dos planetas do sistema solar ou até mesmo dos extra-solares.
No entanto, algumas dessas pessoas não tem a real idéia do tamanho dos planetas.
Se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Vamos dar uma mãozinha pra você. Comparando o tamanho dos planetas e de algumas estrelas, você vai ver que, mesmo Júpiter, o gigante gasoso do nosso sistema solar, não é tão grande quanto você pensa.
Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.
A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.
Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!
Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse ôco, caberia mais de 2 mil Terras dentro dele! Saturno, o segundo maior planeta, não fica atrás. Seu raio é de 60268 quilômetros.
Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás !
Na sequência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga !
Mas as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado à outros sóis, muitos anos-luz distantes. Nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado à Sirius, distante 25 anos-luz do nosso planeta e a estrela mais brilhente no céu noturno.
Mas até mesmo Sirius, se comparada à grande Arcturus, perde sua majestada. Essa estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe suas concorrentes no chão e faz nosso Sol parecer uma pequena lamparina !
Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo.
Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus. Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno. Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes mais forte. Localiza-se no centro da constelação do Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrônomos a chamam de Coração do Escorpião.Como deu pra notar, em um universo gigantesco, nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos !
Consulta:
Se você é uma dessas pessoas, não se preocupe. Vamos dar uma mãozinha pra você. Comparando o tamanho dos planetas e de algumas estrelas, você vai ver que, mesmo Júpiter, o gigante gasoso do nosso sistema solar, não é tão grande quanto você pensa.
Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.
A primeira delas nos mostra que a Terra e Vênus tem tamanho muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.
Marte, por sua vez, é bem menor. Seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que a metade do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilômetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é a tôa que Plutão foi rebaixado, não acha? A maioria dos telescópios de médio porte, usado por amadores, não consegue vê-lo. Plutão é menor que nossa Lua, que tem 1738 quilômetros de raio!
Gostou dessa comparação? Então vamos à próxima.
Ela nos mostra os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Bem menores, Urano e Netuno têm 51108 e 49538 quilômetros de raio, mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás !
Na sequência vemos o Sol. Seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha de gude quando comparado ao astro-rei. Veja que a Terra, nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga !
Mas não se iluda. No universo a briga é boa e quando você acha que já viu tudo, pode se enganar. Veja a imagem abaixo.
Consulta:
domingo, 17 de março de 2013
Renúncia
Você sabe como se comporta um espírito superior quando está
encarnado? A maioria de nós estamos egos-centrados, buscando atender nossos
vícios, repetindo velhos hábitos, fazendo o que “todo mundo faz”, e, aos
poucos, acordando e procurando melhorar e desenvolver o altruísmo. Os espíritos
superiores estão Selves-centrados/Espírito-centrado, amando a Deus acima de tudo
e ao próximo como a si mesmo, buscando primeiro o Reino dos Céus. Isto que
dizer que eles primeiro buscam cumprir suas obrigações, seus projetos
reencarnatório para depois pensar em si mesmos. A ciência oficial poderia
categorizá-los como neuróticos e alienados, por negarem’’’ seus desejos e
pensarem em si em segundo plano. Acontece que eles estão negando (ou educando)
os caprichos do homem velho que só pensa em si de forma doentia, ao contrário
disso, utilizam o ego de forma ponderada, desapaixonada, sensata. Na condição
de egos-centrados por mais que antedamos nossos desejos, nunca os saciamos,
porque é um anseio doente, desfigurado. A ciência ainda não sabe avaliar
comportamentos superiores, acima dos padrões egoicos: egoísta, orgulhoso,
vaidoso, mesquinho, vitimista, calculista...
À medida que espíritos superiores reencarnam vamos aprendendo
“como nos comportar”, segundo o grau de evolução que alcançamos. Para
exemplificar um modelo superior, sugiro a leitura do livro RENÚNCIA,
psicografado por Chico Xavier, pelo benfeitor espiritual Emmanuel. Nesse livro
a personagem Alcione é um exemplo de fidelidade a Jesus e de renúncia pessoal
em favor de algo maior. Além do livro, você pode escutar a minissérie realizada
pela Rádio Boa Nova, no seguinte endereço:
sexta-feira, 15 de março de 2013
Tatuagem e Zoantropia
No livro Estudando a Mediunidade, Martins Peralva define a
licantropia como: “o fenômeno pelo qual Espíritos
«pervertidos no crime» atuam sobre antigos comparsas, encarnados ou
desencarnados, fazendo-os assumir atitudes idênticas às de certos animais.”
Aqui utilizo o termo zoantropia e licantropia como sinônimos, seguindo a definição
acima.
No livro Libertação de André Luiz tem um exemplo de
licantropia, onde uma mulher que matou o marido e quatro filhos é julgada por
um líder das regiões inferiores pelo crime cometido. Este líder, através da
hipnose, conjugado com a culpa que a criminosa sente, sugere que ela é uma
loba, um animal pelos crimes cometidos; a mulher entra em processo de
transformação do perispírito (corpo espiritual) até assumir a forma de uma
loba. A descrição de André Luiz ilustra melhor o processo: “A medida que repetia a afirmação (o hipnotizador), qual
se procurasse persuadi-la a sentir-se na condição do irracional mencionado,
notei que a mulher, profundamente influenciável, modificava a expressão
fisionômica. Entortou-se-lhe a boca, a cerviz curvou-se, espontânea, para a
frente, os olhos alteraram-se, dentro das órbitas. Simiesca expressão
revestiu-lhe o rosto.
Via-se, patente, naquela exibição de poder, o
efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico.”
Como menciona Peralva, a atuação do obsessor é sobre encarnados
e desencarnados. Entre os encarnados vemos a zoantropia em pessoas que
fazem tatuagem radical em seu corpo,
aquelas que alteram sua fisionomia, com saliências parecendo um lagarto, um
diabo, um vampiro, caveiras... Essas pessoas estão sendo hipnotizadas por seus
verdugos para deformá-las, ridicularizá-las? Uma outra possibilidade é a pessoa
desejar transformar o seu corpo tal como ele se encontrava antes de reencarnar.
Muitos deles colocam chifres, dentes de vampiros, cortam a língua. Existem
líderes ou chefes de obsessores que se transformam com feições horrendas para
causar temor e dominar seus seguidores ou a fim de apavorar suas vítimas. O que
se percebe nessa transformação é a auto e a alo-fascinação obsessiva que leva a
raciocínios equivocados sobre a autoimagem.
Nas regiões inferiores da erraticidade (mundo
espiritual), os espíritos aí fixados temporariamente apresentam deformidades
perispirituais por vários motivos: auto-hipnose, alo-hipnose, ódio, crueldade, transtornos,
deformações decorrentes do tipo de desencarnação, etc. A propósito, no livro Os
Mensageiros, André Luiz relata o que viu em determinada região sombria: “Os monstros, que fugiam à nossa aproximação
escondendo-se no fundo sombrio da paisagem, eram indescritíveis e, obedecendo a
determinações de Aniceto, não posso ensaiar qualquer informe nesse sentido, a
fim de não criar imagens mentais de ordem inferior no espírito dos que, acaso,
venham a ler estas humildes notícias.” Quando tais pessoas mostruosas
reencarnam, elas não querem fazer com o seu corpo a feição que tinham na vida
espiritual?
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Vampiro,
Zoantropia
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Mudança para Regeneração
Estamos em tempos de mudanças irreversíveis que abrangem todo
o Planeta, a globalização não tem volta, aproxima todos os povos numa
cumplicidade de comportamento. O país que destoa da maioria é chamado a dar
explicações; quando uma catástrofe acomete uma população, os irmãos de
humanidade vão em seu socorro. A fraternidade está nos aproximando, as
barreiras estão desaparecendo. As crises que ainda nos assolam são temporárias,
inevitáveis para os ajustes e catarses sociais diante dos escândalos que
colocam a lume a podridão dos privilégios, dos apadrinhamentos, dos roubos, da
corrupção... Como seria possível um mundo novo se nos bastidores sociais eram escondidas
as sujeiras que comprometiam a ordem das coisas?
Os sinais do mundo novo começam a despontar, cada um de nós,
no meio social que circulamos, podemos dar nossa contribuição. Na conversação podemos
falar de maneira mais construtivamente, chega de reclamar! Nas redes sociais e
e-mail, não transmitir e nem retransmitir ideias jocosas, boatos, má notícias,
não se lamentar. Coloque ideias criativas, motivadoras, amistosas, seja um
agente do bem! Para corroborar as ideias aqui esposadas leia o que propõe Manoel
P. de Miranda no livro Transição Planetária:
"À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos.”
terça-feira, 5 de março de 2013
Você vive ligado ou desligado?
Ser sustentável é a capacidade de satisfazer as suas necessidades atuais sem diminuir as chances das gerações futuras de ressarcir suas próprias necessidades. Cada um é responsável por todos, e todos somos responsáveis por cada um. São nossas escolhas que fazem a diferença por menor que seja. Nosso comportamento, assim como, cada atitude … toca o mundo! Paulo Vallada
segunda-feira, 4 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Pedreiro, Piano, Reencarnação
Um pedreiro aprendeu a tocar piano sozinho, é um dom?
Não sabia ler partitura, aprendia de ouvido.
Uma professora se interessou em ajudá-lo, disse que ele
aprendeu rápido com poucas aulas.
Aí está um pianista do passado REENCARNADO como pedreiro!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
A Grande Transição
Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande
transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação, de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que
conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão
chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade
humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel
aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.
... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
* * *
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda a parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aqueles que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
* * *
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição espiritual.
A dor momentânea que o fere, convida-o por outro lado, à observância das necessidades de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.
Joanna de Ângelis
(Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira
Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista
‘Presença Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256, páginas 28 e 29)
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Missionários,
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Paz,
Progresso,
Progresso moral,
Rebeldia,
Responsabilidade pessoal,
Sofrimento,
Transição Planetária
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Fim do sofrimento
No livro Amanhecer de uma Nova Era do espírito Manoel P. de
Miranda, psicografado por Divaldo P.
Franco, é informado a vinda de habitantes da estrela Alcíone que se
candidataram a reencarnar na Terra para colaborar na transição que passa o
Planeta, de Provas e Expiações, para Regeneração.
No capítulo 16 do citado livro são feitas considerações sobre
o perispírito que quero dividir com o leitor.
1ª consideração: não existe mais sofrimento em Alcíone:
“Considerando-se que os missionários estarão reencarnando-se nas mais diversas áreas do conhecimento, assim como nos mais variados segmentos da sociedade, os que vêm de fora do nosso sistema passam por uma fase de adaptação perispiritual necessária ao êxito do ministério que irão desempenhar.
Submetem-se a experimentos especiais, de modo que a sua adaptação ao novo corpo, que deverão modelar, seja menos penosa. Isto porque, vivendo em uma Esfera onde as dores e enfermidades físicas já não vigem, na condição de procedimentos depuradores, torna-se-lhes indispensável condensar no perispírito energias próprias à habitabilidade terrestre.”
2ª consideração: as funções do perispírito são absorvidas pelo
Espírito:
“Conduzindo-nos a outra sala, pudemos observar que um número expressivo de espíritos encontrava-se sob forte jato de energia luminosa em concentração profunda. Naquele estado, concentrados nos objetivos que os traziam à Terra, desdobravam as características de expansibilidade perispiritual, neles quase que absorvidas pelo espírito, a fim de poderem plasmar as necessidades típicas do veículo carnal de que se revestiriam quando no ministério reencarnatório. À medida que os espíritos progridem, as funções do corpo intermediário são absorvidas lentamente pelo ser imortal, em face da desnecessidade de construir corpos com os sinais do processo evolutivo, corrompidos, degenerados, limitados... Atingindo uma faixa mais elevada, o ser espiritual proporciona o renascimento através de automatismo, tendo como modelo a forma saudável e bela, cada vez mais sutil e nobre até alcançar o estado de plenitude, o reino dos Céus interior...“
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Exilados da Terra
No livro Amanhecer de uma Nova Era, página 207, Manoel P. de
Miranda fala da transmigração para outro planeta das pessoas que não acompanham
o progresso moral da Terra. O degredo não segue critérios subjetivos de quem
coordena o processo, mas as próprias condições dos futuros exilados como
disserta o benfeitor:
“...os espíritos ainda fixados nas paixões
degradantes, em razão do seu primitivismo, sintonizarão com outras ondas
vibratórias próprias a mundos inferiores, para eles transferindo-se por
sintonia, onde se tornarão trabalhadores positivos pelos recursos que já
possuem em relação a essas regiões mais atrasadas nas quais aprenderão as
lições da humildade e do bem proceder. Tudo se encadeia nas leis divinas, nunca
faltando recursos superiores para o desenvolvimento moral do espírito.”
Como se vê o que somos realmente é inocultável. As
artimanhas da dissimulação, do sofisma aí são inúteis. Os novos tempos pedem
renovação, ética, afetividade, sociabilidade, autenticidade para que não
tenhamos acanhamento de nós mesmos pelos atos vergonhosos.
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domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Gravidez e alcoolismo
Mulheres que bebem durante a gravidez estão expondo seus futuros
filhos ao risco de sofrer de doenças neurológicas semelhantes àquelas encontradas
em alcoólatras, atingindo principalmente os nervos periféricos, comprova estudo
realizado pela Universidade do Chile em conjunto com diversas universidades estadunidenses.
Ciência & Vida Psique 31
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Obsessão Espiritual
Obsessão
Espiritual
1.
Como identificar que estamos sendo obsediados?
No livro Nas Fronteiras da Loucura, Manoel Philomeno de Miranda discorre de forma
clara as alterações que ocorrem nas ideias, nas emoções e na saúde provocadas
pela obsessão, que são os indícios que a pessoa está sendo obsediada: “Surgem,
como efeito natural, as síndromas da inquietação, as desconfianças, os estados
de insegurança pessoal, as enfermidades de pequena monta, os insucessos em
torno do obsidiado que soma as angústias, dando campo a incertezas, a mais
ampla perturbação interior.
Gera uma psicosfera perniciosa à própria
volta pela eliminação dos fluídos deletérios de que é vítima e absorve-a mais
condensada, por escusar-se ouvir sadias questões, participar de convívios
amenos, ler páginas edificantes, auxiliar o próximo, renovar-se pela oração.”
Além destes sinais que podem evidenciar a
atuação de um obsessor, no livro Nos Bastidores da
Obsessão, o mesmo autor espiritual dá mais pistas do processo obsessivos para
que o leitor possa ampliar sua auto-observação, assim diz ele: “Quando você escute nos recessos da mente uma
ideia torturante que teima por se fixar, interrompendo o curso dos pensamentos;
quando constate, imperiosa, atuante força psíquica interferindo nos processos
mentais; quando verifique a vontade sendo dominada por outra vontade que
parece dominar; quando experimente inquietação crescente, na intimidade mental,
sem motivos reais; quando sinta o impacto do desalinho espiritual em franco
desenvolvimento, acautele-se, porque você se encontra em processo imperioso e
ultriz de obsessão pertinaz.”
2.
A obsessão é uma espécie de enfermidade?
A obsessão espiritual revela aspectos
pessoais que na maioria das vezes nem o próprio indivíduo sabe, porque está
arquivado no seu inconsciente. A personalidade de hoje, que reencarnou com o
propósito de melhorar, de se tornar um “homem novo” não se lembra de suas vidas
passadas, ele se conhece e se avalia pela pessoa que é hoje. Assim, ele pode se
julgar como uma pessoa interessada em melhorar, tem valores éticos, é do bem
etc., portanto, a imagem que tem de si mesmo é a de uma pessoa do bem. Contudo,
como a obsessão se manifesta pela sintonia do obsessor com o obsediado, e o
obsessor está cheio de ódio, é vingativo e deseja o mal, se conclui que o
obsediado também tenha essas qualidades inferiores. O que acontece é que a
pessoa está buscando ser uma pessoa boa, ela ainda tem suas fraquezas, seus
conflitos, mas já melhorou um pouco em relação ao passado. A sintonia que
estabelece com o obsessor nem sempre é por conta da conduta atual, embora possa
sê-lo, é através da culpa que está no inconsciente por causa dos erros, dos
crimes, dos tormentos provocados a outrem. A presença do obsessor convoca o
indivíduo a regularizar seus débitos que retardam seu progresso, além de
deixá-lo fragilizado por causa das lembranças doentias.
Para finalizar, mais uma vez trago a
palavra categorizada de Manoel P. de Miranda para elucidar se a obsessão é uma
enfermidade, diz ele no livro Nos Bastidores da Obsessão: “A obsessão, sob
qualquer modalidade que se apresente, é enfermidade de longo curo, exigindo
terapia especializada...”
3.
Qual o melhor tratamento para a obsessão?
Tanto o obsessor como o obsediado precisam
de ajuda conjuntamente, com o arrependimento e o perdão para que ambos se
libertem dos vínculos doentios que os atam. A seguir a recomendação do
benfeitor Manoel P. de Miranda para a terapia renovadora: “Diante de qualquer
expressão em que se apresentem as alienações por obsessão ou em que se
manifestem suas sequelas, mergulhemos a mente e o coração no organismo da
Doutrina Espírita, e, procurando auxiliar o paciente encarnado a desfazer-se do
jugo constrangedor, não olvidemos o paciente desencarnado, igualmente infeliz,
momentaneamente transformado em perseguidor ignorante, embora se dizendo
consciente, mas, sofrendo, de alguma forma, pungentes dores morais.
Concitemos o encarnado à reformulação de
ideias e hábitos, à oração e ao serviço, porquanto, através do exercício da caridade,
conseguirá sensibilizar o temporário algoz, que o libertará ou granjeará
títulos de enobrecimento, armando-se de amor e equilíbrio para prosseguir em
paz, jornada a fora.” Sementes de Vida Eterna
Finalizando, segue a recomendação do
tratamento no Centro Espírita que é o lugar preparado para tal mister: “Ao lado
dessa psicoterapia, é necessária a aplicação dos recursos fluídicos, seja
através do passe ou da água magnetizada, da oração intercessória com que se
vitalizam os núcleos geradores de forças, estimulantes da saúde, com o poder de
desconectarem os plugs das respectivas matrizes, de modo a que o endividado se
reabilite perante a Consciência Cósmica pela aplicação dos valores e serviços
dignificadores.” Nas Fronteiras da Loucura
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Medo de ficar louco
Algumas pessoas tem um medo muito grande de
ficarem loucas, como se a alienação surgisse do nada ameaçando nossas vidas. Parece
um medo interno por conta de algum conflito que ressoa na consciência. É claro
que esta possibilidade é assustadora, mas será que estamos à mercê do acaso? O
fato de algumas pessoas repentinamente surtarem não quer dizer que aconteceu do
nada, pois o desequilíbrio provêm de atitudes tresloucadas na vida presente ou no
passado. Ao contrário desse temor, para outras pessoas nem de longe passa por
suas cabeças essa possibilidade, o seu estado de harmonia interna traz certeza
de sua higidez.
O predomínio do materialismo, associado a
nossa identificação com o corpo, com o ego, com as provas, mais a ignorância em
relação a nossa condição de Espíritos imortais, faz crer que a vida se resume
nisso. Os dividendos dessa fusão com o mundo físico leva a acreditar que a vida
é regida pela casualidade, a sorte ou o azar são os patrocinadores da alegria
ou da tristeza, e não a atitude construtiva, positiva ou a maldade e a
crueldade. Assim, a loucura pode acometer a pessoa boa, ética, como a perversa.
Será?
Nossa vida é regida pela Lei de Causa e
Efeito, nossa condição de equilíbrio, saúde, otimismo, desequilíbrio, doença,
restrições resultam de nossos feitos diante da vida. A loucura, as doenças
mentais, as deficiência físicas são alterações que provocamos em nossa mente e
no corpo espiritual ou perispírito. Portanto, quando uma pessoa surta, se
desequilibra, fica “louca” isso resulta de seu histórico evolutivo ou de suas
ações desmioladas.
É sabido que o desequilíbrio não ocorre
somente por conta dos tormentos que trazemos do passado, uma vez que os
comportamentos atuais de violência, crime, crueldade, etc., produzem choques cognitivos e
emocionais irreparáveis - temporariamente.
Além dos males que o indivíduo provoca a si
mesmo, ele acaba atingindo terceiros direta ou indiretamente, que também
reagirão na condição de obsessores encarnados ou desencarnados.
Disserta Joanna de Ângelis no livro Após a
Tempestade:
Da neurose simples às complexas manifestações da hidro, da micro e da macrocefalia, do mongolismo, da oligofrenia, passando pelas faixas do retardamento, da demência, da idiotia, da esquizofrenia, as causas atuais possuem suas matrizes na anterioridade do caminho percorrido, no passado, pelo espírito ora em alienação.
Teletransporte da China
O vídeo mostra um caminho quase se chocando com uma bicicleta, quando surge uma pessoa que transporta a bicicleta para o outro lado da pista. Em câmera lenta dá para ver os movimento dessa pessoa. É um encarnado? Um agênere?
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Rótulo de Espírita
No atual estágio de evolução do Planeta, as velhas fórmulas
hipócritas de se dizer religioso e garantir um olhar social de honradez não
funcionam mais. O discurso e a aparência de honrado, bondoso, ético não engana
mais ninguém, esse subterfúgio esgotou-se.
Conhecer o Espiritismo, fazer curso, trabalhar na seara
espírita não é garantia de mudança da personalidade, ou, usando uma metáfora
apropriada, não se passa de homem velho para homem novo. Algumas pessoas se
contentam com o rótulo de Espírita,
não se importando em continuar sendo o homem velho. Justificam que ainda não é
possível mudar velhos hábitos. Respaldam seus argumentos no padrão social
doentio, que inclui seus parentes e amigos, desse modo, se sentindo
justificados diante do consenso social. Os extremistas ficam nas polaridades: ou
querem se santificar de imediato, ou se permite ficar “como sempre foi”, não
conseguem pegar o caminho do meio, ponderando que a mudança é um processo
gradual. A propósito, como consta no Evangelho Segundo o Espiritismo:
Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações. cap. 17, item 4
O Espiritismo oferece as condições inigualáveis para a mudança
pessoal e social, sensata, respeitando o grau evolutivo de cada qual, portanto
não é o Espiritismo que não possui os recursos para nos ajudar na transformação
pessoal.
Com essa postura incoerente, narcisista, retrógrada é natural
que a pessoa fique obsediada, porque já se auto-obsedia, assimila energias
doentias do seu ambiente, sai do corpo durante o sono e vai para regiões
inferiores, atrai pessoas perigosas, favorece acidentes de percurso...
Finalizando as reflexões, no livro Mediunidade: desafios e
bênção, p. 27 Manoel P. de Miranda disserta:
Travaram contato com a revelação espírita, participaram dos memoráveis eventos espirituais do intercâmbio mediúnico, porém não modificaram a visão sobre si mesmos ou a sua conduta, tornando-se parasitas no grupo social ou belas personalidades aplaudidas nos cenários do mundo, mantendo a individualidade atormentada e venal, que não modificou a forma de ser ou de comportar-se.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Decisão de Ser Feliz
No livro Momentos de Saúde de Joanna de
Ângelis, o capítulo “Decisão de Ser Feliz” me chamou a atenção, porque é um
desafio ao leitor promover sua felicidade. Não é uma gratuidade obtida com
fórmulas, com dinheiro, com apadrinhamento, com conchavos, etc., muito comum em
nosso Planeta. Esta é uma conquista individual, com esforço próprio sem
facilidades arranjadas. Independe de riqueza ou pobreza, beleza ou feiura,
porque é um estado subjetivo. Se dá através do relacionamento interpessoal,
produtivo, de permutas edificantes, e não da relação de dependência doentia em
que se perde a individualidade.
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